O presidente do Sporting, Frederico Varandas, explicou a razão pela qual o clube não prestou condolências públicas após a morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, antigo presidente do FC Porto. Varandas afirmou que «não se deve misturar as questões pessoais com as institucionais» e que o silêncio do Sporting foi uma «questão institucional», não tendo nada a ver consigo pessoalmente.
O dirigente dos leões revelou que, se o Sporting não se identifica com alguém que «em vida, prejudicou seriamente o clube, a indústria do futebol e que não representa os nossos valores», seria «uma hipocrisia» mudar a sua posição apenas por Pinto da Costa ter falecido. «Não sou hipócrita e nunca vou ser», garantiu Varandas.
O presidente do Sporting reiterou que vai «estar sempre do lado dos valores e princípios» que defende, mesmo que isso signifique não agradar a muita gente. «Institucionalmente, o Sporting seria hipócrita e o Sporting não é hipócrita», concluiu.
Pinto da Costa faleceu no passado sábado, dia 15 de fevereiro, aos 87 anos, e o Sporting, tal como o Benfica, não deixou qualquer mensagem pública de condolências nem se fez representar nas cerimónias fúnebres.