Javier Mascherano, treinador do Inter Miami, analisou o grupo da sua equipa no próximo Mundial de Clubes da FIFA. Apesar de considerar que o grupo não é o mais assustador, o técnico argentino reconheceu que se trata de um «desafio complicado».
«É óbvio que se trata de um Mundial de Clubes da FIFA e, num campeonato destes, defrontamos sempre as melhores equipas do mundo. O nosso grupo pode não ser tão assustador como os outros, mas, com base no desempenho das equipas, é um grupo difícil», começou por dizer Mascherano.
Elogios ao Al Ahly e conhecimento sobre FC Porto e Palmeiras
O treinador do Inter Miami elogiou o desempenho do Al Ahly na Taça Intercontinental de 2024, afirmando que a equipa egípcia teve uma boa exibição, não só nas meias-finais contra o Pachuca, mas também noutros jogos. Quanto ao FC Porto e ao Palmeiras, Mascherano revelou que conhece melhor estas equipas, uma vez que as vê jogar com mais frequência.
«Esperamos chegar à competição em boa forma e ter o melhor desempenho possível», garantiu o técnico argentino, que vê a participação do Inter Miami no Mundial de Clubes como um grande desafio, especialmente por se tratar de um clube recente.
Importância de trazer jogadores de alto nível e o impacto de Messi
Mascherano acredita que a principal lição que o Inter Miami pode dar a outros clubes é a importância de trazer jogadores de alto nível para esta competição. O treinador quer garantir que jogadores com pedigree participem do Mundial de Clubes, para que muitos clubes do mundo todo possam conhecer a MLS, a principal liga de futebol profissional masculino dos Estados Unidos, que celebra 30 anos esta época.
Por fim, Mascherano destacou o impacto que Lionel Messi tem tido nos Estados Unidos desde que se juntou ao Inter Miami. «Tem um impacto enorme, como em tudo o que Messi toca. Cada passo da sua carreira deixou uma marca significativa, porque ele é o melhor, e a MLS não é exceção, que beneficiou enormemente. Hoje em dia, todos os cantos do mundo conhecem o nosso clube, conhecem a nossa liga, e acho que, em grande parte - embora não totalmente -, o Leo é responsável por isso.»