O FC Porto entra em campo pela primeira vez desde a morte do seu presidente histórico, Jorge Nuno Pinto da Costa, que faleceu recentemente aos 84 anos. A equipa viaja para Roma, uma cidade que guarda memórias emotivas do longo mandato do dirigente.
A passagem do FC Porto por Roma sempre esteve intimamente ligada à figura de Pinto da Costa, que durante os seus 37 anos de presidência se tornou um ícone do futebol português. Será, por isso, uma visita carregada de simbolismo e sentimento.
Inesquecível encontro com o Papa
A 21 de abril de 2003, no dia em que completava 21 anos como presidente do clube, Pinto da Costa foi recebido pelo Papa João Paulo II no Vaticano, num momento que o próprio descreveu como «inesquecível». Nessa ocasião, o líder portista beijou o anel do pontífice e ouviu-o referir-se ao FC Porto em português, algo que o sensibilizou profundamente.
«É uma pessoa que dispensa apresentações, tanto pelo que fez pelo FC Porto como pelo futebol português. Sentimos que lhe devemos esta passagem à próxima eliminatória», afirmou o jogador Fábio Vieira, formado no Olival.
Um legado a preservar
No dia seguinte, no Estádio Olímpico de Roma, a equipa treinada por José Mourinho empatou a zero com a Lázio, garantindo a presença na final da Taça UEFA, que viria a conquistar de forma épica frente ao Celtic. Esse foi o quarto de sete troféus internacionais conquistados pelo FC Porto sob a presidência de Pinto da Costa, um legado que a atual equipa não quer deixar cair.
Já Anselmi, recém-chegado ao clube, destacou a magnitude do homem que se despediram, emocionado com o carinho demonstrado pelos adeptos na despedida de Pinto da Costa.