A claque do Sporting Clube de Portugal, a Torcida Verde, emitiu um comunicado criticando o que considera ser o «negócio dos ódios» que domina o futebol português. O grupo de adeptos defende que o Sporting deveria ter enviado uma mensagem de condolências institucional ao rival Futebol Clube do Porto pelo falecimento do seu histórico presidente, Jorge Nuno Pinto da Costa.
Segundo o comunicado da Torcida Verde, «o silêncio institucional da estrutura profissional leonina deu um inopinado mediatismo ao Sporting/SAD, potenciado pela recente presença do atual presidente do FC Porto nas exéquias do eterno capitão Manuel Fernandes, perspetivando-se então uma 'nova era' no relacionamento institucional entre os clubes». No entanto, a claque garante que «na Torcida Verde jamais iremos branquear o inestimável protagonismo do 'Presidente dos Presidentes', como o principal rosto do 'Sistema' que denunciámos em diversas coreografias desde o início dos anos 90».
A "oportunidade perdida" para "pacificar o futebol português"
A Torcida Verde lamenta que possa ter sido perdida uma oportunidade para «pacificar o futebol português», afirmando que o seu único objetivo é garantir «um ambiente de sã rivalidade sem violência». O grupo de adeptos considera que «a hipocrisia e o fundamentalismo são as duas faces da mesma moeda chamada futebol... como um negócio dos ódios, onde os adeptos são manipulados como idiotas úteis».
Para a claque, «os adeptos que estão INCONDICIONALMENTE nos estádios e pavilhões» são os que «sentem o impacto das narrativas fundamentalistas dos dirigentes clubistas». A Torcida Verde recorda ainda um episódio em que o presidente do Sporting, Frederico Varandas, se uniu aos então presidentes do FC Porto e Benfica numa «demanda para retomar a competição e reabrir os estádios durante a pandemia da Covid».
A denúncia do "Sistema" pelo grupo de adeptos
A Torcida Verde garante que «jamais iremos branquear o inestimável protagonismo do 'Presidente dos Presidentes', como o principal rosto do 'Sistema' que denunciámos em diversas coreografias desde o início dos anos 90». O grupo de adeptos considera que o futebol português está dominado pela «hipocrisia e o fundamentalismo», constituindo um «negócio dos ódios» onde os adeptos são «manipulados como idiotas úteis».
Apesar das críticas, a Torcida Verde afirma que o seu único objetivo é garantir «um ambiente de sã rivalidade sem violência» entre os clubes portugueses.