O antigo jogador do FC Porto, Paulo Futre, considerou esta segunda-feira «surpreendente» a ausência de representantes oficiais do Benfica e do Sporting no funeral do antigo presidente dos dragões, Pinto da Costa.
«Recordo-me que, quando morreu o presidente do Atlético, estavam na igreja o presidente do Real Madrid e do Barcelona. E houve muitas mais 'guerras' entre eles do que aqui em Portugal. Mas estavam, lá. Não entendo, mas respeito», observou Futre.
O ex-craque dos dragões destacou a importância de Pinto da Costa para o clube, afirmando que «foi mais do que um pai» para si e que vai ter «muitas saudades dele». Futre relembrou ainda episódios da sua carreira em que o antigo dirigente o chamava à atenção.
«Foi o presidente com mais títulos da história, único à sua maneira e o FC Porto, para ele, era a sua vida. Era tudo. Como jogador, quando me portava mal, principalmente no primeiro ano, recordo-me que ele me chamava ao escritório e perguntava: 'Paulinho, não estás a abusar?'. E depois estava três meses sem sair de casa. Ele era um campeão e líder no balneário… Nunca falava, falava só com o olhar», recordou.
Apesar da ausência dos rivais, Futre destacou a importância de Pinto da Costa para o FC Porto, clube ao qual dedicou toda a sua vida.