A Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, lamentou profundamente o desaparecimento de Pinto da Costa, uma figura singular para a região norte. Salgueiro relembra que Pinto da Costa foi colega do seu pai, José Salgueiro, no Infesta, onde atuou brevemente como jogador nos anos 60, chegando a ser dirigente do clube como tesoureiro e secretário.
A autarca matosinhense sempre teve Pinto da Costa como uma inspiração próxima, pois é portista desde sempre e acompanhava o pai aos jogos nas Antas. Recentemente, os dois foram juntos ao Infesta levantar os seus novos cartões de associados, relembrando os tempos de jogadores e a relação especial que tinham naquela época. «Havia uma grande afetividade entre ambos, que também se transportou para mim», recorda Luísa Salgueiro.
Pinto da Costa sempre interessado na vida do Infesta
Salgueiro partilha ainda uma memória curiosa e reveladora da personalidade de Pinto da Costa. Conta que, no dia em que o dirigente perdeu as eleições para Pinto Villas-Boas, ele próprio a telefonou dizendo: «Agora vamos tratar do Infesta». Salgueiro revela que Pinto da Costa sempre se mostrou muito interessado na vida do clube e transmitia o que se devia fazer para o melhorar. «Ele o meu pai são da mesma idade, a relação entre ambos era fortíssima, e esta notícia também o afetou muito», confidenciou.
Pinto da Costa, uma «referência única» para o futebol nacional
A autarca fez ainda uma reflexão sobre o legado de Pinto da Costa, considerando-o uma «referência única» para o futebol e desporto nacional. Apesar de nem todos gostarem do dirigente, Luísa Salgueiro afirma pertencer ao grupo que o admirava, pois foi «uma voz que defendeu e muito a sua cidade e a sua região».