Pinto da Costa, que liderou o FC Porto durante mais de 40 anos, faleceu ontem aos 87 anos. A sua figura gerou ódios e amores extremos, mas é inegável o seu impacto indelével no clube e no futebol nacional.
Sob a sua presidência visionária, o FC Porto conquistou dezenas de títulos nacionais e internacionais, transformando-se num dos clubes mais bem-sucedidos de Portugal. Os feitos desportivos do clube falam por si, com uma impressionante coleção de troféus que inclui 29 campeonatos, 17 Taças de Portugal, 7 Supertaças e 2 Liga dos Campeões.
Elogios unânimes de jogadores e treinadores
Pinto da Costa foi um grande líder que elevou o FC Porto a patamares nunca antes alcançados, afirmou o treinador Sérgio Conceição. Jogadores e antigos técnicos não pouparam elogios ao presidente que os orientou durante décadas, reconhecendo o seu papel fundamental no sucesso esmagador do clube.
Apesar das diferenças, reconhecemos o legado incontornável de Pinto da Costa no FC Porto e no futebol português, afirmou o jornal A BOLA, num gesto de respeito pela figura polarizadora.
Controvérsias e divisões políticas
A longa presidência de Pinto da Costa também foi marcada por inúmeras controvérsias e conflitos, nomeadamente com a imprensa desportiva. A relação do dirigente com o jornal A BOLA, por exemplo, foi muitas vezes tensa, com acusações mútuas de ambos os lados.
Os rivais e inimigos políticos de Pinto da Costa mantiveram-se em silêncio após a sua morte, respeitando o momento de luto. Contudo, é inegável que a sua figura gerou profundas divisões e paixões no mundo do futebol português.