Antigo jogador do FC Porto recorda Pinto da Costa como "figura eterna" no clube e no futebol português

  1. Pinto da Costa transformou o FC Porto de um clube de bairro num clube mundial
  2. Pinto da Costa protegeu sempre os seus jogadores
  3. Pinto da Costa preocupava-se com a vida pessoal e familiar dos atletas
  4. Pinto da Costa liderou o FC Porto durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos

Beto Pimparel, antigo guarda-redes do FC Porto, recordou o legado de Jorge Nuno Pinto da Costa, que presidiu o clube durante 42 anos. Pimparel destacou Pinto da Costa como "uma figura que será eterna" não apenas no universo portista, mas também no futebol português e internacional.

Pimparel, que jogou no FC Porto entre 2009 e 2011, conquistando uma Liga Europa, um campeonato, duas Taças de Portugal e três Supertaças, realçou o papel de Pinto da Costa na transformação do clube de "um clube de bairro num clube mundial".

A transformação do FC Porto sob Pinto da Costa


É uma figura que será eterna no universo do FC Porto, mas também do futebol português, a nível internacional. Liga dos Campeões, Liga Europa, campeão do mundo de clubes... quando o presidente pegou num clube de bairro e o transformou num clube mundial. Há pouco mais a dizer, declarou o antigo guarda-redes.

Pimparel destacou que o maior legado de Pinto da Costa são as lembranças e o carinho de todos os que trabalharam com ele. Posso quase garantidamente falar por quase todos [os jogadores que passaram pelo clube], é difícil encontrar algum que não tenha gostado de trabalhar com Pinto da Costa. Ele protegia os seus jogadores, recordou.

A preocupação de Pinto da Costa com os jogadores


O ex-internacional português lembrou ainda a preocupação de Pinto da Costa com a vida pessoal dos atletas e das suas famílias, algo que, segundo Pimparel, "conduz a que o jogador tenha respeito e carinho muito grande não só pelo presidente, como pela pessoa em si".

Pinto da Costa, que morreu vítima de cancro, foi diagnosticado com a doença em setembro de 2021 e o seu estado de saúde agravou-se nas últimas semanas, menos de um ano depois de ter perdido as eleições para a presidência do FC Porto frente a André Villas-Boas. O ex-dirigente exerceu funções durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos, levando o clube à conquista de 2.591 títulos em 21 modalidades, incluindo 69 no futebol sénior masculino, sete dos quais a nível internacional.