As eleições para a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) estiveram na ordem do dia esta quarta-feira, com Reinaldo Teixeira, coordenador dos delegados e avaliadores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e cônsul honorário do Brasil no Algarve, a fazer declarações contundentes sobre o processo eleitoral.
Teixeira afirmou que, caso Pedro Proença seja eleito presidente da FPF, irá até ao fim na sua candidatura à presidência da LPFP. No entanto, o dirigente algarvio destacou a importância do dia para o futebol português, reconhecendo a «coragem dos dois candidatos, Pedro Proença e Nuno Lobo».
Apoio a Proença
A AFA decidiu apoiar a candidatura de Proença e eu espero que ele vença as eleições, declarou Reinaldo Teixeira, mostrando-se otimista quanto à eleição de Proença para a presidência da FPF. O licenciado em gestão e angariação imobiliária, de 60 anos, também quis dar os parabéns a Fernando Gomes, que termina um mandato de 12 anos na FPF, esperando que o próximo presidente faça um trabalho «igual ou melhor».
Cenário de vitória de Nuno Lobo
Quanto a uma eventual vitória de Nuno Lobo, que liderou a Associação de Futebol de Lisboa nos últimos 13 anos, Reinaldo Teixeira foi perentório: Se estivesse na posição de Pedro Proença, deixaria a LPFP. O dirigente da AFA informou que, caso concorra e ganhe ou perca as eleições, não voltará à AFA neste ato eleitoral, uma decisão que, segundo ele, tem a ver com «princípios».
As eleições para a escolha do 32.º presidente da FPF decorreram entre as 13h00 e as 19h00 desta quarta-feira, na Cidade do Futebol, em Oeiras. A sucessão de Fernando Gomes, que presidiu à FPF desde 2011 até 2028, é votada por 84 delegados, 29 dos quais por inerência, incluindo os 22 líderes das associações regionais e distritais, bem como os da LPFP e de outras estruturas representativas. Além destes, a Assembleia Geral Eleitoral contempla mais 55 delegados, representando diferentes setores do futebol português.