Após Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, ter acusado Angelino Ferreira de «apresentar faturas para esgotar o saldo que deixou na SAD» do clube, depois de ter abandonado o cargo, o atual presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar do FC Porto reagiu publicamente.
Em comunicado, Angelino Ferreira negou categoricamente a afirmação de Pinto da Costa. Explicou que em março de 2014 cessou todas as suas funções no grupo FC Porto, incluindo na SAD, tendo nessa altura sido encerradas todas as suas contas com a sociedade. Afirmou que lhe foram pagos todos os valores relativos a salário, proporcionais salariais, gratificações e despesas de representação, tudo devidamente suportado em documentação justificativa, nos termos fixados pela Comissão de Remunerações do FC Porto.
O dirigente portista considerou «totalmente falsa» a acusação de Pinto da Costa, salientando que tal comportamento «teria sido intrinsecamente contrário aos valores de rigor, de transparência e de defesa dos interesses dos acionistas da FC Porto SAD» que defende. Angelino Ferreira reiterou partilhar «valores morais e éticos que não se compadecem com a falta da verdade, com atropelos ao rigor e que sejam condescendentes com a existência de conflitos de interesses numa sociedade desportiva, pública e cotada em bolsa».