O FC Porto apresentou um lucro de 334 mil euros no primeiro semestre da época 2024/25, um resultado que o presidente André Villas-Boas destacou como reflexo da recuperação financeira do clube. Segundo o dirigente, este crescimento deveu-se a uma «abordagem criteriosa ao mercado de transferências», permitindo resolver várias das situações que colocavam «o clube em risco».
«Melhoria da situação financeira»
Villas-Boas afirmou estar «com bastante satisfação» a apresentar estes resultados, que revelam «uma melhoria da situação financeira», apesar dos «elevados constrangimentos financeiros recebidos do passado» e da «forte redução de receitas» devido à ausência do FC Porto na Liga dos Campeões nesta temporada.
O presidente dos dragões mencionou também que foi possível «regularizar as situações que colocavam o clube em risco», face às regras de sustentabilidade financeira impostas pela UEFA. Isto envolveu a «redução significativa do passivo de curto prazo» e a «regularização de dívidas a outros clubes, agentes e fornecedores».
«Unidade transversal» e ambição europeia
Villas-Boas destacou ainda o «envolvimento dos sócios e adeptos», que se revelou «de vital importância» para o aumento de algumas receitas operacionais. Além disso, o «auspicioso início da época desportiva, com a vitória na Supertaça», contribuiu para a «maior estabilidade e reforçada capacidade financeira» do clube.
O presidente portista expressou confiança no «clima de unidade transversal» que se vive no FC Porto, aliado a «resultados desportivos encorajadores», o que permitirá que os adeptos e stakeholders se reencontrem com um «FC Porto líder». Villas-Boas afirmou que 2025 será um «ano de grandes desafios», mas a «ambição é grande» de recuperar o lugar na Liga dos Campeões, algo que considera «realista e natural», tendo em conta o «historial do clube e o reforço do plantel principal», apesar da sua juventude.