Apesar dos constrangimentos financeiros herdados do passado e da redução de receitas por não competir na Liga dos Campeões esta época, o FC Porto apresentou um resultado positivo de 334 mil euros no primeiro semestre de 2024/25.
O treinador André Villas-Boas enfatizou que este resultado reflete uma melhoria significativa da situação financeira do clube, destacando três fatores-chave: «a abordagem cuidadosa ao mercado de transferências, a renegociação de contratos de alto impacto, como o da Ithaka, e a obtenção de financiamento nos mercados de capitais, tanto através de uma emissão de obrigações privada nos EUA como de uma nova emissão de obrigações de retalho no mercado nacional».
Estas medidas permitiram ao FC Porto regularizar dívidas e reduzir substancialmente o passivo de curto prazo, cumprindo as regras de sustentabilidade financeira impostas pela UEFA. Villas-Boas realçou ainda «o envolvimento vital dos sócios e adeptos, que contribuiu para o aumento de receitas operacionais, bem como o bom início da época desportiva, com a vitória na Supertaça».
O presidente portista, Pinto da Costa, mostrou-se confiante quanto aos desafios de 2025, afirmando que «a ambição de voltar à Liga dos Campeões é realista, tendo em conta o historial do clube e o reforço do plantel, apesar da sua juventude». Além disso, o FC Porto prepara-se para estrear-se na Taça do Mundo de Clubes, nos Estados Unidos, em junho e julho, o que representa uma importante plataforma de afirmação da marca a nível global.