Aos 22 anos, a jornada de altos e baixos de Fábio Silva

  1. Saiu do FC Porto em 2020 aos 18 anos para assinar pelo Wolverhampton por 40 milhões de euros
  2. Adaptação difícil ao futebol inglês
  3. Nuno Espírito Santo foi importante no seu desenvolvimento
  4. Emprestado ao Las Palmas, onde se sente valorizado
  5. Marcou golos ao Barcelona e Real Madrid e estreou-se pela seleção portuguesa

Uma carreira repleta de desafios desde muito cedo


Aos 22 anos, Fábio Silva já passou por uma jornada repleta de altos e baixos no início da sua carreira profissional. O jovem avançado português, atualmente emprestado pelo Wolverhampton ao Las Palmas, saiu do FC Porto em 2020, aos 18 anos, para assinar pelo clube inglês por 40 milhões de euros.

«Às vezes as pessoas esquecem-se da minha idade porque comecei cedo. Tive de evoluir muito rápido nos Wolves. As pessoas esperam uma coisa mas às vezes esquecem-se da minha idade, pensam que tenho 25 ou 26 anos, mas na realidade tenho apenas 22. Tudo à minha volta andou demasiado depressa», revelou Fábio Silva.

A ida precoce para o futebol inglês


O internacional português explicou que a ideia inicial era ficar no FC Porto por «dois ou três anos e jogar mais», mas as coisas não correram como planeado. «No futebol nem sempre se consegue controlar as coisas e, naquele momento, não pude fazer nada», lamentou.

A adaptação ao futebol inglês no Wolverhampton revelou-se um grande desafio para o jovem avançado. «Foi muito difícil porque numa equipa como os Wolves não tens sempre a bola, então tens de sofrer e jogar em contra-ataque. Às vezes os defesas e os médios passavam-me a bola, para eu a segurar, mas eu não era suficientemente forte. Então pensava 'uau, isto é um grande nível'. Estava sob grande pressão, mas tinha de lidar com isso na minha cabeça», descreveu.

O papel fundamental de Nuno Espírito Santo


Fábio Silva reconhece que chegou «aos 18 anos à melhor liga do Mundo, com todo aquele barulho à minha volta» e sentiu que «não tive tempo nem espaço para errar. Tudo tinha que ser perfeito». Apesar das dificuldades, o jogador acredita que essa experiência o tornou «diferente», embora tenha de «viver com isso».

O treinador Nuno Espírito Santo, que o orientou no Wolverhampton, foi uma figura importante nesse período. «Aquele primeiro ano com o Nuno foi realmente muito bom. Foi o treinador que me quis contratar e foi honesto comigo desde o primeiro dia. Disse que tinha de esperar pela minha oportunidade e confiar nele, porque ela acabaria por chegar. Sempre me disse as palavras certas para me manter feliz», elogiou Fábio Silva.

A importância do apoio mental e físico


Para lidar com as exigências, o avançado procurou ajuda de um «coach mental, nutricionista e personal trainer». «Não estava tão forte, então tinha de ver o que poderia mudar para ser melhor. Se não estás mentalmente, o teu corpo não vai estar bem em campo. Agora sou mais homem e mais maduro», afirmou.

O empréstimo ao Las Palmas


Atualmente emprestado ao Las Palmas, Fábio Silva diz estar «feliz» no clube espanhol, onde se sente «valorizado» e onde encontrou «um lugar que me acolhesse e se adequasse ao meu estilo de jogo». Apesar do interesse do Atlético de Madrid, o seu foco está em ajudar o Las Palmas a atingir o objetivo da permanência na Liga.

Fábio Silva também relembrou com orgulho os seus momentos especiais, como marcar golos ao Barcelona e Real Madrid, e a estreia pela seleção portuguesa. «Desde criança que a liga a que eu prestava mais atenção era a espanhola por causa do Cristiano Ronaldo. Barcelona, Real Madrid, Atlético de Madrid... Sonhas em jogar contra essas equipas, então marcar naquele campo contra aqueles jogadores incríveis com a minha família lá foi algo especial», recordou.

«Jogámos com a Croácia e quando estava a sair do balneário para o aquecimento disse para mim mesmo 'finalmente estou aqui'. Fiquei feliz pela minha resiliência, pela paciência, por tudo o que passei e que me ajudou a chegar cá. Senti-me muito orgulhoso por poder treinar com o Cristiano [Ronaldo], mas a estreia pelo meu país foi especial, é o sonho de todas as crianças», concluiu o jovem avançado.

Jorge Jesus considera liga saudita muito superior à portuguesa

  1. Jorge Jesus, técnico do Al Hilal, afirmou que apenas Di María do Benfica teria lugar na sua equipa
  2. Jesus considera que as grandes equipas portuguesas perderam qualidade
  3. Treinador atribuiu perda de qualidade a questões financeiras
  4. Técnico do Al Hilal afirmou que a intensidade de jogo na Arábia Saudita depende da qualidade dos jogadores e relvados

Jorge Jesus revela que ponderou outros jovens portugueses antes de contratar Kaio César

  1. O técnico Jorge Jesus revelou que ponderou jovens portugueses como Quenda e Roger Fernandes antes de contratar Kaio César
  2. Marcos Leonardo tem marcado 12 golos no Al Hilal, ficando apenas atrás de Cristiano Ronaldo na lista de melhores marcadores
  3. Jorge Jesus considera que é mais fácil convencer jovens jogadores do que jogadores mais experientes a aceitarem propostas salariais muito superiores

O regresso de Neymar ao Brasil e a emoção de Jorge Jesus

  1. Jorge Jesus lamentou a má sorte que teve com Neymar no Al Hilal
  2. Neymar esteve 15 meses lesionado no Al Hilal
  3. Jorge Jesus considera Neymar o melhor jogador tecnicamente com quem trabalhou
  4. Jorge Jesus acredita que o regresso de Neymar ao Brasil e ao Santos foi a melhor opção

Trincão confia na dobradinha do Sporting esta época

  1. Objetivo é conquistar a dobradinha esta época
  2. Espera dois jogos difíceis na Liga dos Campeões contra o Borussia Dortmund
  3. A melhor versão dele ainda não chegou, mas vai melhorar nos próximos dois anos
  4. Elogia a mentalidade e capacidade goleadora de Viktor Gyokeres

Benfica proporciona momento inesquecível a adeptos com necessidades especiais

  1. O Benfica proporcionou um momento inesquecível a dois dos seus adeptos mais especiais
  2. Edoardo e Gabriel, jovens com necessidades especiais, tiveram a oportunidade de conviver com os jogadores da equipa principal e o treinador Bruno Lage
  3. A iniciativa foi desenvolvida em conjunto com a Fundação Benfica
  4. «Os sorrisos e a felicidade estampados nos rostos de Edoardo e Gabriel» mostram que puderam ver de perto os seus ídolos