O antigo presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, que deixou a liderança do clube em 2020, enviou um comunicado ao jornal O Jogo onde procurou defender o seu legado e refutar as críticas da atual direção, liderada por André Villas-Boas.
Pinto da Costa rejeitou a ideia de que a sua administração apenas deixou 8 mil euros aos sucessores, deixando o clube «estrangulado e sem soluções para o futuro». Pelo contrário, o ex-dirigente garantiu que «investimos e valorizámos um plantel que permitiu à atual administração, apenas na primeira metade da época, um encaixe de 167 milhões de euros».
Novas parcerias e receitas futuras
Além disso, Pinto da Costa afirmou que «concretizámos novas parcerias, nomeadamente com a Ithaka, envolvendo a atribuição de uma verba de 65 milhões de euros». O antigo presidente explicou ainda que «as receitas futuras desta nova empresa criada pela parceria com a Ithaka serviram de garantia para o financiamento de 115 milhões de euros a longo prazo e que foi recentemente contratado».
Pinto da Costa acrescentou que «do passe de Otávio para o Al-Nassr, a atual administração vai agora receber mais 20 milhões de euros».
Infraestruturas e legado
O ex-presidente dos azuis e brancos destacou também que «deixámos também um estádio e um pavilhão integralmente pagos, bem como um centro de treinos e formação e um museu de última geração». Desta forma, Pinto da Costa procurou defender o seu legado à frente do FC Porto, rejeitando as críticas da atual direção.
A reação de Pinto da Costa surge numa altura em que o FC Porto atravessa um período menos positivo, com cinco jogos seguidos sem vencer. O antigo dirigente lembrou que durante a sua longa presidência, tal situação nunca aconteceu.