Após meses de silêncio, Pinto da Costa, antigo presidente do FC Porto, decidiu quebrar o silêncio e emitir um comunicado onde visou a atual direção liderada por André Villas-Boas.
No texto enviado ao jornal O Jogo, Pinto da Costa procurou esclarecer e contrariar a narrativa de que o clube teria ficado em más condições financeiras após a sua saída, realçando os diversos investimentos e receitas que conseguiu durante o seu longo mandato.
Desmentido de alegado "estrangulamento" financeiro
Pinto da Costa começou por desmentir a narrativa de que a sua administração teria deixado apenas 8 mil euros aos sucessores, deixando o clube "estrangulado e sem soluções para o futuro". Pelo contrário, o ex-presidente garantiu que «investimos e valorizámos um plantel que permitiu à atual administração, apenas na primeira metade da época, um encaixe de 167 milhões de euros».
Pinto da Costa revelou ainda que a sua administração concretizou «novas parcerias, nomeadamente com a Ithaka, envolvendo a atribuição de uma verba de 65 milhões de euros». Além disso, as «receitas futuras desta nova empresa criada pela parceria com a Ithaka serviram de garantia para o financiamento de 115 milhões de euros a longo prazo e que foi recentemente contratado».
Legado da direção de Pinto da Costa
O antigo dirigente lembrou também que a atual administração vai receber 20 milhões de euros do negócio de Otávio com o Al-Nassr, e que a qualificação do FC Porto para o novo Mundial de Clubes é "consequência da competitividade internacional" alcançada durante o seu mandato.
Por fim, Pinto da Costa afirmou que a sua administração «deixámos também um estádio e um pavilhão integralmente pagos, bem como um centro de treinos e formação e um museu de última geração».
