Durante o aquecimento antes do jogo, Betinho Gomes foi alvo de insultos racistas de um adepto localizado atrás do banco de jogadores do FC Porto. O jogador foi chamado de 'preto de m****' e foi dito para 'voltar para a sua terra'. Apesar do impacto da situação, Betinho decidiu ignorar os insultos e focar-se no jogo. No entanto, agora lamenta não ter enfrentado diretamente os responsáveis pelos insultos racistas.
Betinho Gomes expressou o seu descontentamento com a situação, dizendo: 'Na altura, achei que a melhor decisão era ignorar e concentrar-me no jogo. Mas agora percebo que deveria ter confrontado essas pessoas, porque o jogo não é mais importante do que combater o racismo. Não há lugar para o racismo nos pavilhões ou em qualquer lugar'.
Esta denúncia de racismo não é um caso isolado no desporto. A esposa de Betinho, Sofia Ramalho Gomes, uma ex-jogadora de basquetebol, também denunciou um caso semelhante. A sua denúncia reforça a necessidade de ações concretas por parte do FC Porto e da Federação Portuguesa de Basquetebol para combater este problema.
Os jogadores profissionais enfrentam frequentemente situações de discriminação e racismo nos pavilhões desportivos. É essencial que o desporto seja um ambiente inclusivo e livre de preconceitos. É responsabilidade de todos os envolvidos, desde os clubes até aos adeptos, combater o racismo e garantir a igualdade para todos os atletas.'