De acordo com a informação apresentada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esse valor representa o terceiro maior prejuízo na história da SAD azul e branca. Apenas os resultados negativos de 116 milhões de euros no ano da pandemia (2019/20) e os 58,5 milhões de euros em 2015/16 foram superiores.
Uma das principais causas para esse resultado foi a inexistência de mais-valias de vendas de direitos desportivos de jogadores relevantes no período em análise, como a transferência de Otávio para o Al Nassr, que foi a maior venda de sempre para o clube, no valor de 60 milhões de euros.
O ativo do FC Porto também sofreu uma redução, passando de 418,45 milhões de euros para 356,3 milhões de euros. Por outro lado, o passivo aumentou em cerca de dois milhões de euros, totalizando agora 530,12 milhões de euros.
Destaca-se ainda o aumento dos custos operacionais, que subiram cerca de 21 milhões de euros. Segundo a SAD liderada por Pinto da Costa, esse aumento deve-se aos prémios por competições e à entrada na Liga dos Campeões 22/23, como campeões nacionais. Os custos operacionais atingiram os 166,046 milhões de euros, ultrapassando os proveitos operacionais que se fixaram em 166,007 milhões de euros.