Sérgio Conceição no Milan: Batalha pelos egos e o seu método intransigente

  1. Sérgio Conceição conquistou 11 títulos pelo FC Porto
  2. Paulo Fonseca deixou o Milan de forma digna
  3. Sérgio Conceição não tolera egos no plantel
  4. Conceição é conhecido como um «capitão de equipa»

A ida de Sérgio Conceição para o Milan não surpreende quem acompanhou o final da temporada do FC Porto, com a conquista do 11.º título do treinador pelo clube e da Taça de Portugal. Sendo o Milan um clube financeiramente poderoso, também é conhecido por ser repleto de egos, tanto na sua estrutura de futebol como no plantel. Não é de estranhar, portanto, que no momento de escolher um novo líder surja uma espécie de batalha interna para determinar quem tem a palavra final.

A forma digna como Paulo Fonseca deixou o Milan, confirmando a sua rescisão aos jornalistas, quando muitos optariam por uma saída discreta, reflete a sua postura de integridade. Fonseca sai com a consciência tranquila: «os egos que tentou combater acabaram por prevalecer, e um clube como o Milan nunca poderá funcionar enquanto três ou quatro jogadores se julgarem acima do coletivo».

O método intransigente de Conceição


Egos são algo que Sérgio Conceição não tolera, o que torna este novo capítulo na sua carreira e na história do Milan particularmente interessante. Uma coisa é certa: entre um jogador tecnicamente mais limitado, mas comprometido com a ideia do treinador, e uma estrela que não se dedica nos treinos, Conceição não hesitará em optar pelo primeiro.

O seu foco está sempre em quem quer dar mais à equipa. A saída de um treinador tão competente como Paulo Fonseca, aparentemente aliviado e com a certeza de que deu tudo para o sucesso do Milan, serve de alerta para Conceição. Não se enganem: o trabalho do técnico português não começou agora, em Itália, mas sim antes, quando já traçava o plano para moldar o Milan à sua imagem – como fez com todas as equipas que orientou ao longo da sua carreira.

Conceição, o «capitão de equipa»


Conceição é conhecido por ser um «capitão de equipa», que exige o máximo de cada um dos seus jogadores. Isso fez dele um treinador de sucesso em Portugal, onde conseguiu conquistar vários títulos, e agora é o seu maior desafio no Milan. Será interessante ver como ele irá lidar com os egos do plantel italiano e se conseguirá impor a sua filosofia de jogo.

Uma coisa é certa: Sérgio Conceição não vai fugir a este desafio. Ele está pronto para entrar em batalha pelos egos do Milan e mostrar que o coletivo é sempre mais importante do que os interesses individuais. Este capítulo da sua carreira promete ser um dos mais fascinantes.

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