O jornal O JOGO reuniu três especialistas em arbitragem - Jorge Coroado, José Leirós e Fortunato Azevedo - para analisar dois lances controversos do jogo entre Moreirense e FC Porto (0-3), da 15.ª jornada da I Liga.
Primeiro lance: Rúben Ismael deveria ter sido expulso
Aos 44 minutos, o árbitro Fábio Veríssimo mostrou apenas cartão amarelo a Rúben Ismael por falta sobre Fábio Vieira. No entanto, os três analistas consideraram que a decisão do árbitro foi «má» e que o jogador do Moreirense deveria ter sido expulso.
Rúben, sem ter como jogar a bola, em conduta violenta atingiu o pé de Fábio Vieira. Cartão correto seria o vermelho, afirmou Jorge Coroado. José Leirós foi na mesma linha, considerando que sem interesse em jogar a bola, atingiu de sola o pé de Fábio Vieira, colocando em perigo a integridade física. Cartão vermelho por exibir. Fortunato Azevedo também considerou que Rúben, com a sola da bota, atinge o tornozelo de Fábio, colocando em perigo a integridade física. Falta merecedora de vermelho.
Segundo lance: Opinião dividida sobre expulsão de Nehuén Pérez
Já aos 51 minutos, Nehuén Pérez foi apenas advertido com cartão amarelo por falta sobre Alanzinho. Neste caso, Jorge Coroado e José Leirós consideraram que o argentino deveria ter sido expulso, mas Fortunato Azevedo considerou a decisão do árbitro «boa».
Pérez não rasteirou, ceifou Alanzinho. Cor certa de cartão seria o vermelho, afirmou Jorge Coroado. José Leirós foi na mesma linha, considerando que pontapeou deliberadamente o pé de apoio e "varreu" Alanzinho, colocando em perigo a integridade física. Vermelho por exibir. Fortunato Azevedo, por sua vez, considerou que Tem uma entrada sem ter em conta as consequências ou perigo com o adversário. Bem advertido.