Mesmo num jogo em que teve um momento menos conseguido, Diogo Costa voltou a mostrar uma das suas grandes especialidades: travar penáltis. Depois do golo anulado a Samu e do penálti assinalado contra o FC Porto, o guardião internacional português voou para a direita e negou o golo a Aranda, que daria a vitória ao Famalicão a cerca de 15 minutos do fim.
Um recorde histórico
Com esta defesa, Diogo Costa entrou para o restrito grupo de guardiões dos azuis e brancos que travaram, pelo menos, três penáltis em jogos do campeonato. Junta-se a nomes lendários como Béla Andrasik (1941/42) e Manuel Pinho (1955/56). O único que o supera é o histórico Barrigana, que defendeu quatro penáltis entre 1944 e 1948.
Desde que chegou à equipa principal do FC Porto, em 2019/20, Diogo Costa já leva sete penáltis defendidos em todas as competições. «Um percurso que começou pela equipa B, na II Liga», como salienta o artigo.
Redenção após erro
O penálti acabou por ser uma redenção do erro cometido no golo dos minhotos, que o próprio capitão «prontamente assumiu na entrevista rápida». Nas suas palavras, «não agarrou o cruzamento de Rochinha, que teria sido mais do que expectável para o guarda-redes que é, e Aranda foi mais rápido do que todos na recarga».
Diogo Costa não voltaria a ser chamado a jogo até o espanhol o encarar a 11 metros de distância, momento em que brilhou com mais uma defesa de penálti.