Juíza decide levar a julgamento 12 arguidos da Operação Pretoriano

  1. Juíza Filipa Azevedo decide levar 12 arguidos da Operação Pretoriano a julgamento
  2. Cristiana Carvalho, advogada de Fernando Saúl, está «completamente desiludida» com a decisão
  3. Cristiana Carvalho considera que a audição de Jorge Nuno Pinto da Costa é «fulcral» para o processo
  4. Fernando Madureira, antigo líder dos Super Dragões, vai continuar em prisão preventiva

A decisão instrutória da Operação Pretoriano foi conhecida na tarde desta quinta-feira e a juíza Filipa Azevedo optou pelo despacho de pronúncia, ou seja, levar todos os 12 arguidos a julgamento.

No final da audiência, que decorreu no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, nenhum dos arguidos presentes quis prestar declarações, mas Cristiana Carvalho, advogada de Fernando Saúl (antigo Oficial de Ligação aos Adeptos do FC Porto), respondeu às questões colocadas pelos jornalistas e não escondeu a sua estupefação pela decisão da magistrada, mostrando-se totalmente convicta de que o seu cliente será absolvido em sede de julgamento.

Advogada «completamente desiludida» com a Justiça


Estou completamente desiludida com a Justiça a partir do momento em que há abertura de instrução, prova indicada e visionamento de imagens, e que não se altera uma vírgula à acusação. Não concordo em absoluto. O que eu acredito é que em sede de julgamento vamos ter as provas de que, efetivamente, as coisas não foram como constam da acusação e adoraria que o Tribunal de 1.ª Instância que vier a julgar os arguidos enviasse para cá a sua decisão, afirmou Cristiana Carvalho.

A advogada de Fernando Saul considera que o seu cliente está «incrédulo» com a decisão, tal como todos os outros arguidos, e criticou o facto de não ter sido alterada «uma vírgula» à acusação do Ministério Público.

Audição de Pinto da Costa é «fulcral»


Não retirar uma vírgula [à tese do Ministério Público] é algo que não lembra a ninguém. Claro que era preciso ter muita coragem para alterar a situação da coautoria. Eu disse isso nas minhas alegações. Mas eu já nem vou por aí. Há pequenos factos que poderiam ter sido alterados e que não foram, lamentou Cristiana Carvalho.

A advogada foi depois questionada sobre a importância das eventuais declarações a serem prestadas por Pinto da Costa - Fernando Saúl, recorde-se, trabalhou mais de duas décadas nos dragões, quando o clube era dirigido pelo histórico dirigente - e também nesta matéria, nomeadamente sobre um pedido de audição a Pinto da Costa para memória futura, foi perentória:

Tribunal deve oficiar Pinto da Costa


Tenho a dizer que recebi um despacho há poucos dias e estava a aguardar a decisão instrutória para falar sobre isso. Dizia que teria que vir juntar aos autos um documento comprovativo da situação clínica da testemunha que pretendia ouvir para memória futura e que era Jorge Nuno Pinto da Costa. Ora, muito me espantou, atendendo a que, primeiro, não é a advogada de um arguido que vai falar com uma testemunha, nem é uma testemunha que vai falar com um arguido ou um arguido com uma testemunha. Portanto, eu não tenho de juntar qualquer documento. Eventualmente o tribunal, e é isso que irei responder amanhã ou ainda hoje, terá que oficiar essa testemunha para vir dizer se pretende vir prestar declarações, se tem algum impedimento ou quando o pode fazer. Isto sim, seria o correto.

A advogada de Fernando Saul foi perentória ao afirmar que «Pinto da Costa tem de ser ouvido, é uma testemunha fulcral, mas não sou eu que tenho de juntar um atestado médico».

Madureira continua em prisão preventiva


Recorde-se que além de ficar a saber-se que os 12 arguidos na Operação Pretoriano vão mesmo a julgamento, a juíza também decidiu não alterar as medidas de coação a Fernando Madureira, sendo que, desta forma, o antigo líder dos Super Dragões vai continuar em prisão preventiva.

Sporting em queda livre após saída de Rúben Amorim

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Época com mais golos desde 2000/01 na Liga dos Campeões

  1. Em 2019/2020, a média subiu ligeiramente de 3,20 para 3,24
  2. A média mais baixa aconteceu em 2005/2006, com apenas 2,28 golos por partida
  3. Máximo de jogos na época foi em 1999/2000, 2000/2001, 2001/2002 e 2002/2003, com 157
  4. Recorde de golos é 449 em 2000/2001