O empréstimo obrigacionista do FC Porto ficou-se por 21 milhões de euros, um valor abaixo do que estava estimado pela SAD portista, que apontava para um montante global a rondar os 30 milhões de euros. Esta captação de fundos através da emissão de obrigações ficou, assim, aquém das expectativas da direção liderada por André Villas-Boas.
Críticas de ex-diretor de Comunicação
Francisco J. Marques, ex-diretor de comunicação do clube, não poupou críticas à administração portista. Não conseguiu sequer chegar aos 30 milhões pedidos, quanto mais superar, lamentou Marques, acrescentando que este cenário tem como responsável a administração do FC Porto.
Segundo o ex-diretor, a constante desvalorização da reputação do clube por parte da administração e as críticas do presidente aos jogadores contribuíram para que os clubes compradores vejam o FC Porto em saldo. Mas depois da própria administração dia sim dia não desvalorizar a reputação do clube e o presidente criticar os jogadores, os clubes compradores vão mesmo achar que estamos em saldo, avisou Marques.
Impacto nas próximas transferências
O ex-responsável pela Comunicação do FC Porto prevê também problemas para a SAD na próxima janela de transferências. E vai ser pior quando for para transferir jogadores, salientou, explicando que há anos que as ofertas são baixas, por causa da nossa necessidade de vender passes de jogadores.
Marques justifica esta situação com o facto de a anterior administração já enfrentar problemas de tesouraria, algo que, na sua opinião, a atual direção não conseguiu resolver. De tanto depreciar o FC Porto conseguiu que a confiança no clube tenha desaparecido, lamentou.