O FC Porto atravessa um momento delicado, com três derrotas consecutivas, mas António Tavares, presidente da Assembleia Geral do clube, não tem dúvidas de que a direção liderada por André Villas-Boas tem todas as condições para superar este mau momento da equipa de futebol.
«Temos de trabalhar e ter o foco em duas palavras: unidade e vitória. [Villas-Boas] tem estado muito atento e muito próximo dos problemas que estão a surgir e tem estado preocupado em resolvê-los. Resolve-os dando às equipas de todas as modalidades as condições necessárias para que possam continuar com este ADN do FC Porto que é um ADN de vitória», referiu Tavares em declarações à Rádio Renascença.
Contestação «natural» após 42 anos de Pinto da Costa
A contestação no universo portista tem subido de tom, mas António Tavares, que considera que a equipa de futebol tem sido «infeliz no campo», classifica como «naturais» as dificuldades encontradas pela atual administração, «num processo de transição após 42 anos muito impactantes do 'presidente dos Presidentes', Pinto da Costa.»
O presidente da AG dos dragões descansa os adeptos, que podem ficar «tranquilos», porque o clube vai «dar a volta» à situação negativa em que se encontra. «André Villas-Boas teve uma vitória expressiva no ato eleitoral de abril e ainda há dias viu confirmada numa Assembleia-geral a sua liderança. É um homem experiente, que conhece muito bem o meio. Está a fazer um grande esforço para se adaptar», elogiou.
Futuro de Vítor Bruno em aberto
A continuidade de Vítor Bruno tem sido amplamente discutida e o jogo desta quinta-feira na Bélgica é visto como decisivo, como, de resto, são «todos os desafios». «Não me compete a mim pronunciar sobre essa matéria, mas todos os desafios são decisivos. Não tenho dúvida nenhuma de que todos, a começar pelo técnico Vitor Bruno, queremos em Bruxelas dar a volta a este problema e atirar para trás das costas este momento menos bom que já tivemos noutras alturas da nossa história», frisou Tavares.
«O que acontece - e ainda bem - é que estamos pouco habituados a isto. Somos exigentes e queremos voltar a essa exigência», rematou o presidente da Assembleia Geral do FC Porto.