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Primeiro jogo será a 29 de novembro no Estádio do Dragão, no Porto
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Segundo jogo a 3 de dezembro na República Checa
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Seleção Feminina de Portugal busca qualificação para o Euro 2025
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Adversária Chéquia é 'altamente competitiva, organizada' segundo Francisco Neto
Apoio do público português será fundamental
A Seleção Feminina de Portugal enfrenta a República Checa nos play-offs de acesso ao Campeonato da Europa de 2025, com o primeiro jogo a realizar-se no dia 29 de novembro no Estádio do Dragão, no Porto. O selecionador nacional, Francisco Neto, está confiante que o apoio do público português será essencial para a sua equipa neste duelo decisivo.
"Será importantíssimo termos o apoio dos portugueses. Temos lançado o desafio de bater esse recorde, seria maravilhoso, as nossas navegadoras sentem-se muito confortáveis com o apoio do público, esperamos que a 29 aconteça", afirmou Francisco Neto, rejeitando qualquer tipo de ansiedade.
Jogo deve bater recorde de assistência
De facto, o jogo com a República Checa deverá bater o recorde de assistência em jogos da Seleção Feminina de Portugal. O técnico considera que não se pode "andar todos os anos a querer estes palcos, a chamar muita gente e depois ficarmos com medo de jogar perante tanta gente".
"Mesmo que estejamos num dia não tão positivo, o público vai ajudar-nos a dar esse passo em frente. Que seja o primeiro de muitos estádios cheios", acrescentou Francisco Neto, que espera que a sua equipa consiga "cumprir o objetivo" de garantir a qualificação para o Euro 2025.
Chéquia é adversária "altamente competitiva"
Neto reconhece que a Chéquia é uma adversária "altamente competitiva, organizada, [que] tem feito um trabalho excecional", pelo que a sua equipa terá de "dar um passo em frente na forma de jogar, na competência". "Temos de fazer dois bons jogos, mas não basta querer, é preciso acontecer", frisou.
O selecionador acredita que nos últimos jogos a sua equipa "dominou" e resolveu os "problemas defensivos" na transição, mas admite que este jogo com a Chéquia "será diferente", uma vez que a equipa adversária "vai obrigar-nos a estar sem bola". "Temos de estar preparados, mas se formos competentes, continuarmos com a nossa dinâmica, também vamos colocar problemas à Chéquia", projetou.