Assembleia Geral do FC Porto de 2023: Um ano depois, as marcas de um dia "negro" na história do clube

  1. Uma Assembleia Geral do FC Porto acabou mais cedo devido a agressões, em novembro de 2023
  2. 2 meses depois, foi iniciada a "Operação Pretoriano" com 14 arguidos acusados de abafar a oposição a Pinto da Costa
  3. André Villas-Boas venceu as eleições para a presidência do FC Porto com mais de 80% dos votos

Uma Assembleia Geral que nunca chegou ao fim


Cumpre-se precisamente um ano da Assembleia Geral do FC Porto que ia votar a mudança dos estatutos, mas que acabou mais cedo devido a agressões. Da reunião magna com mais de dois mil sócios viria a resultar a "Operação Pretoriano", com 14 arguidos acusados de abafar a oposição a Pinto da Costa, que meses depois perderia as eleições.


Um dos dias mais negros da história do FC Porto. Sem vergonha, sem escrúpulos, sem respeito nenhum pelos associados, foi desta forma que André Villas-Boas, na altura apenas na condição de associados dos dragões, se referiu aos incidentes registados na Assembleia Geral de 13 de novembro de 2023 que tinha como principal ponto em discussão uma revisão estatutária.

O início de uma "nova era" para o FC Porto


Os incidentes registados na reunião magna, que não chegou ao fim - nem sequer foi iniciada a votação - alteraram por completo a vida do clube. Dois meses depois, o Ministério Público deu início à "Operação Pretoriano" em que acusa 14 pessoas, entre elas Fernando Madureira, então líder da claque dos Super Dragões e o único em prisão preventiva. O MP alega ter sido montado um clima de medo e intimidação, que resultou em agressões a sócios portistas, e que pretendia abafar a oposição a Pinto da Costa, nomeadamente o apoio a André Villas-Boas, que se perfilava como possível candidato para as eleições que tiveram lugar em abril passado.


Na altura em que foram efetuadas buscas e detenções aos membros da claque, já Villas-Boas tinha oficializado a corrida à presidência, que viria a vencer com mais de 80 por cento dos votos. Pinto da Costa saiu e o clube iniciou uma nova era, que muitos portistas dizem ter tido o primeiro ato nessa Assembleia Geral realizada no Dragão Arena.

Próxima Assembleia Geral: Prestação de contas e Fundação FC Porto


Os sócios do FC Porto voltam ao Dragão Arena no próximo dia 23 (sábado) para uma Assembleia Geral Ordinária que tem como temas principais a apreciação e votação do relatório e contas relativo à temporada de 2023/24 e, ainda, discutir e deliberar sobre a constituição e dotação da Fundação FC Porto, uma das promessas eleitorais de André Villas-Boas.


António Tavares, presidente da Mesa da AG, marcou ontem a data da reunião magna que haverá ainda tempo para apresentação, sem votação, de assuntos de interesse para o clube. A sessão arrancará às 10h30, caso se encontre presente a maioria dos sócios com direito de voto. Para aceder à sala será necessário o cartão de sócio e um de identificação com fotografia.

Benfica vence Estoril por 3-0 com arbitragem competente

  1. Benfica venceu Estoril por 3-0 na 25ª jornada da Liga Bwin
  2. Árbitro António Nobre teve atuação globalmente competente
  3. Momento-chave foi anulação de penálti assinalado a favor do Estoril após intervenção do VAR
  4. Árbitros assistentes tiveram bom posicionamento em lances decisivos
  5. Árbitro manteve critério disciplinar uniforme durante o jogo

Fabrício em destaque na derrota do Estoril frente ao Benfica

  1. Fabrício esteve irrequieto na ala esquerda e criou várias oportunidades de perigo para o Estoril
  2. O Benfica venceu por 3-0 com golos de Amdouni (2) e Akturkoglu
  3. O árbitro marcou penálti a favor do Estoril, mas a decisão foi revertida após consulta ao VAR
  4. Pedro Álvaro e João Carvalho tiveram exibições contrastantes pelo Benfica

Rui Borges rejeita rumores sobre saída do Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges tem contrato com o Vitória de Guimarães até 2026
  2. Rui Borges diz que a sua prioridade é o Vitória de Guimarães e que não falou com o seu representante sobre uma possível saída
  3. Rui Borges afirma que a sua equipa dominou o jogo frente ao Nacional mas faltou-lhe eficácia na finalização
  4. Rui Borges rejeita a ideia de que a equipa foi penalizada pela passividade da defesa