Danny Namaso: De suplente a jogador-chave no FC Porto

  1. Danny Namaso começou a época como suplente no FC Porto
  2. Namaso tem sido titular nas últimas jornadas, jogando como segundo avançado
  3. José Gomes, ex-treinador de Namaso no Reading, elogia a versatilidade e profissionalismo do jogador
  4. Vítor Bruno destaca a agressividade e competitividade de Namaso, que pode jogar em diversas posições

Da sombra à estrela


A época ainda não vai a meio, mas Danny Namaso desfruta de uma espécie de segunda vida com Vítor Bruno. Antes da entrada em cena de Samu, o anglo-camaronês foi o ponta-de-lança de serviço no FC Porto e, não obstante o golo que marcou na jornada inaugural da I Liga, rapidamente perdeu crédito junto dos adeptos como finalizador, caindo do onze à sexta ronda.

Na semana passada, ante o Aves, voltou à titularidade numa função diferente: a de apoiante direto ao homem mais adiantado, quase no papel de "10". O desempenho foi convincente e a dose repetiu-se contra Moreirense e Estoril - até faturou -, novamente com bons resultados.

Uma "segunda vida"


Esta noite, em casa da Lázio, é de esperar que Namaso se mantenha nas opções iniciais do técnico dos dragões, cenário que, a confirmar-se, será de "estreia" para o atacante, que nunca foi titular num duelo europeu. Não se esperam, aliás, alterações na equipa em relação aquela que goleou os canarinhos no fim de semana.

«Não me surpreende, de forma alguma. Comigo, o Danny jogou a 10, a 8 e até nas alas, além de avançado, claro», conta, a O JOGO, José Gomes, que orientou o agora jogador do FC Porto no Reading, em 2019/20. «Conquista a confiança de todos os treinadores porque cumpre integralmente as tarefas que lhe são confiadas. É super profissional, um soldado que se entrega à equipa», afiança o agora treinador do Zamalek.

Eficácia na finalização


No que toca ao capítulo da finalização, José Gomes acredita que o facto de haver Samu pode ser benéfico para retirar a Namaso a responsabilidade de ser "o" matador. «De facto há uma discrepância entre o trabalho que demonstra e a eficácia na finalização. Na posição que tem ocupado nestes jogos, a exigência de fazer golos diminui e isso pode serenar o Danny. Em todo o caso, é preciso abraçar um jogador destes com carinho e confiança. Afinando a pontaria com treino, ficaremos perante um jogador incrível», sublinha o técnico radicado no Egito.

Oportunidade na Lázio


A concorrência para a posição é forte. Há Nico, Fábio Vieira - que até tem atuado mais pela direita -, Rodrigo Mora e até Pepê, mas, nesta fase, Namaso aparenta levar a dianteira. Hoje, na cidade eterna, o grau de exigência sobe, o que doura ainda mais a oportunidade.

«Dá muita agressividade com bola, aproxima-se bem do avançado, mas esse também pode ser o papel do nosso terceiro homem do meio-campo. É perceber o momento de cada um. Depois, o perfil individual leva por caminhos distintos. O Danny tem a vantagem de nos conhecer há algum tempo, tem conhecimento do que queremos dele. Pode jogar por dentro, por fora, fez durante a Liga, nos Açores, a derivar da esquerda para dentro. Tem atitude competitiva brutal. É uma premissa para poder jogar no FC Porto», elogiou o treinador portista Vítor Bruno.

Carlos Carvalhal prepara encontro com o Casa Pia

  1. Carvalhal afirma que o jogo com o Casa Pia será de «grau de dificuldade idêntico ao último»
  2. Treinador do Sporting de Braga apela aos adeptos para ajudarem a equipa a evoluir
  3. Equipa do Braga tem tido melhor desempenho fora de casa do que dentro de portas
  4. Carvalhal reconhece interesse em Fran Navarro, jogador do FC Porto

Casa Pia mira continuidade positiva frente ao Sp. Braga

  1. Casa Pia chega à 16.ª jornada da I Liga numa fase positiva, com três jogos sem perder e duas vitórias consecutivas
  2. João Pereira definiu como objetivo «deixar uma marca» na visita ao terreno do Sp. Braga
  3. Casa Pia ocupa o sétimo lugar da classificação, com 20 pontos

Coelho, a ascensão do avançado do Boavista que se tornou internacional

  1. Formado no FC Porto, onde ainda foi sénior na época 1980/81
  2. Notabilizou-se sobretudo no Boavista, onde jogou durante 8 épocas
  3. Conquistou 8 internacionalizações pela Seleção Nacional Portuguesa
  4. Marcou 2 golos pela Seleção, em empates contra Suécia e Grécia
  5. O presidente Valentim Loureiro foi uma figura decisiva no seu percurso no Boavista
  6. Conquistou a Taça de Portugal em 1991/92, com Manuel José como treinador
  7. Atualmente é dono de uma pousada no Brasil, na zona de Recife

Marco Caneira e Vítor Bruno relembram momentos-chave em dérbis de Sporting-Benfica e FC Porto-Boavista

  1. Marco Caneira considera que o penálti sobre Jardel em 2001 não deveria ter sido marcado
  2. Vítor Bruno teve duas vitórias expressivas sobre o Boavista como substituto de Sérgio Conceição
  3. Duarte Gomes, árbitro do jogo de 2001, cometeu «erros graves» segundo a crónica do Record
  4. O Sporting «não desaprendeu» após a saída de Ruben Amorim, na opinião de Caneira

Zalazar recupera brilho e solidez no Braga após período de recuperação

  1. Rodrigo Zalazar demorou a recuperar e a afinar a sua resistência e envolvimento no jogo ofensivo, fazendo o Braga sentir largos jogos a sua ausência
  2. Espera para que o uruguaio voltasse a reunir indicadores físicos e astral luminoso no sistema da equipa, entretanto alterado sem recuo para um 3x4x3
  3. Zalazar voltou a mostrar arcaboiço para 90 minutos, algo que não se verificava desde 22 de agosto, quando havia sido decisivo numa vitória em casa sobre o Rapid Viena
  4. Recentes apontamentos de Zalazar dizem que o médio-ofensivo recuperou o brilho e a solidez, podendo dar outra dimensão e clarividência a uma equipa que tem acusado sérias dificuldades de consistência exibicional

Sporting, o cemitério de treinadores

  1. O Sporting trocou de treinador 65 vezes nos últimos 50 anos, com cada um a durar em média 280 dias (10 meses)
  2. Apenas 8 treinadores realizaram 60 jogos consecutivos no Sporting
  3. Diversos treinadores campeões nacionais noutros clubes não repetiram o feito no Sporting
  4. O Sporting apostou muito em ex-jogadores como treinadores, mas apenas 3 foram campeões nacionais
  5. Desde 1974, apenas 17 treinadores iniciaram e concluíram uma mesma época no Sporting, e só 5 o fizeram em duas épocas seguidas