Advogados impedem acesso a processos disciplinares do FC Porto na Operação Pretoriano

  1. Os advogados foram impedidos de consultar os processos disciplinares instaurados pelo FC Porto
  2. Os representantes legais não conseguiram obter uma nota da tentativa de consulta do processo e não lhes foi facultado o livro de reclamações do clube
  3. O FC Porto informou em agosto que iria participar formalmente junto do Conselho Fiscal e Disciplinar em relação a todos os seus sócios acusados na Operação Pretoriano
  4. O Tribunal de Instrução Criminal iniciou a visualização de mais de 20 horas de imagens de videovigilância do Dragão Arena, onde ocorreram incidentes durante uma Assembleia Geral extraordinária do FC Porto

Impedidos de consultar processos disciplinares


Os advogados de alguns dos sócios acusados na Operação Pretoriano foram impedidos esta quarta-feira de consultar os processos disciplinares instaurados pelo FC Porto. Perante a recusa, os representantes legais acabaram por chamar as autoridades ao Estádio do Dragão.


Segundo António Carneiro, um dos advogados de Fernando Saul, «não foi permitida a consulta» do processo disciplinar instaurado pelo clube. «Dirigimo-nos ao Estádio do Dragão para tentar fazer a consulta do processo disciplinar que lhe foi instaurado, tanto a ele como a outros arguidos da Operação Pretoriano (...) Não nos foi permitida a consulta», afirmou.

Livro de reclamações negado


Os representantes solicitaram também que lhes fosse facultada uma nota da tentativa de consulta do processo, mas «não quiseram passar essa nota». «Depois tínhamos intenção de escrever no livro de reclamações. O livro de reclamações do FC Porto não nos foi facultado também. Não sei por que motivo também não nos deram, portanto, fomos obrigados a tomar as medidas adequadas e chamar a PSP», indicou António Carneiro.


O advogado adiantou ainda que o prazo para contestar a nota de culpa do processo disciplinar «está a acabar». «Temos direito pela defesa do nosso cliente de consultar esse processo disciplinar», acrescentou.

Participação formal do FC Porto


Em agosto, o FC Porto avançou que iria participar formalmente junto do Conselho Fiscal e Disciplinar dos seus sócios acusados na Operação Pretoriano. «Vem a direção informar que procederá à participação formal junto do Conselho Fiscal e Disciplinar em relação a todos os seus sócios acusados ao abrigo do processo, com vista à instauração, instrução e decisão de competentes processos disciplinares», indicaram os corpos sociais comandados por André Villas-Boas, em comunicado publicado pelo clube.

Visualização de imagens de videovigilância


O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) iniciou esta terça-feira o segundo dia de visualização das imagens de videovigilância do pavilhão Dragão Arena, no âmbito da Operação Pretoriano, que tem entre os arguidos o ex-líder dos Super Dragões.


A juíza de instrução criminal aceitou que fossem visionadas as mais de 20 horas de imagens em bruto das câmaras de videovigilância do Dragão Arena, onde houve vários incidentes e agressões durante uma Assembleia Geral (AG) extraordinária do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, mas indeferiu o requerimento dos arguidos para a audição de testemunhas no debate instrutório.

Decisão instrutória até 07 de dezembro


A decisão instrutória tem de ser conhecida até 07 de dezembro, quando se completarem 10 meses desde a aplicação do regime de prisão preventiva ao ex-líder dos Super Dragões.


Em causa está a designada Operação Pretoriano, cuja acusação do Ministério Público (MP) denuncia uma eventual tentativa de os Super Dragões «criarem um clima de intimidação e medo» numa AG do FC Porto para que fosse aprovada uma revisão estatutária «do interesse da direção» do clube, então liderado por Pinto da Costa.

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