Francisco J. Marques e Diogo Faria recorrem das condenações no caso dos emails

  1. Os diretores do FC Porto, Francisco J. Marques e Diogo Faria, recorreram das condenações no caso dos emails.
  2. Alegam que o Benfica não poderia ser considerado ofendido neste crime e, por isso, não poderia ter apresentado queixa.
  3. A divulgação dos emails foi feita com interesse público, especialmente no que diz respeito às suspeitas de corrupção no futebol.
  4. Esta decisão de recurso não tem impacto direto nas suspeitas de corrupção que existem sobre o Benfica.

Os diretores do FC Porto, Francisco J. Marques e Diogo Faria, recorreram das condenações pela divulgação de emails no Porto Canal. Segundo os recursos apresentados, os diretores portistas argumentaram que o Benfica não poderia ser considerado ofendido neste crime, logo não poderia ter apresentado queixa. De acordo com o advogado Nuno Brandão, que defendeu Francisco J. Marques e Diogo Faria no caso, o procedimento criminal iniciou-se com violação das regras da legitimidade.

Durante o julgamento, Nuno Brandão pediu a absolvição de Francisco J. Marques, alegando que o Ministério Público não tinha legitimidade para investigar com base numa queixa ilegítima. Os recursos apresentados destacam que a divulgação dos emails correspondeu ao exercício legítimo dos direitos fundamentais, como a liberdade de expressão e informação, com proteção na Constituição da República Portuguesa.

Esta decisão de recorrer das condenações no caso dos emails mostra a determinação de Francisco J. Marques e Diogo Faria em defender a sua inocência e questionar a legitimidade do processo. Alegam que a divulgação dos emails foi feita com interesse público, especialmente no que diz respeito às suspeitas de corrupção no futebol, que levaram à abertura de processos-crime contra o Benfica.

É importante notar que esta decisão de recurso não tem impacto direto nas suspeitas de corrupção que existem sobre o Benfica. O advogado Nuno Brandão destacou que o tribunal não se pronunciou sobre estas suspeitas no caso dos emails e que existem outros processos em curso para investigar práticas de corrupção.

Agora, cabe ao Tribunal da Relação de Lisboa analisar os recursos apresentados por Francisco J. Marques e Diogo Faria. Caso não estejam satisfeitos com a decisão deste tribunal, ainda poderão recorrer para o Tribunal Constitucional. Se considerarem que a decisão final não é consentânea com a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, poderão apresentar queixa ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

Este caso dos emails continua a ter um grande impacto no mundo do futebol em Portugal, com o FC Porto a defender a inocência dos seus diretores e o Benfica a afirmar que o tribunal concluiu que os emails divulgados eram verdadeiros. A batalha legal ainda está longe de chegar ao fim e continuaremos a acompanhar os desenvolvimentos deste caso com atenção.

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