O FC Porto tem uma longa tradição de grandes avançados que deixaram a sua marca na história do clube, desde Fernando Gomes, Mário Jardel, Falcão, Lisandro López, Jackson Martínez, McCarthy, entre muitos outros. Agora surge um novo valor emergente na equipa azul e branca: Samu, com apenas 20 anos, que tem tido um enorme impacto desde que deixou o Atlético de Madrid para rumar ao Dragão.
A contratação de Samu pelo FC Porto foi feita de forma minuciosa, conforme A BOLA agora revela. O jovem espanhol era um portento no Alavés, e o clube portista foi à sua procura depois das saídas de Taremi para o Inter Milão e de Evanilson para o Bournemouth. Entre os vários nomes equacionados, Samu era um deles, mas difícil de alcançar.
A negociação com o Atlético de Madrid
O FC Porto nunca pensou chegar a bom porto nas negociações, pois na altura o Atlético de Madrid pedia 20 milhões de euros por 50% do passe de Samu. Chegou mesmo a haver a possibilidade, mais tarde, do Chelsea pagar 45 milhões de euros pelo espanhol, mas os colchoneros preferiram vender João Félix.
Segundo A BOLA, «André Villas-Boas decidiu arriscar e fez uma proposta de 15 milhões de euros por 50% do passe, que foi aceite pelo Atlético de Madrid, mas faltava convencer o jogador e os seus representantes.»
O papel determinante da mãe de Samu
Com Andoni Zubizarreta a «desbravar o caminho do sucesso junto dos empresários», foi a vez de a cúpula portista entrar em ação, com André Villas-Boas, José Luís Andrade e Pereira da Costa a viajarem de imediato para Madrid a fim de concluir todo o processo negocial entre as três partes.
Mas uma pessoa teve um papel determinante na conclusão do negócio: «Edith Aghehowa, mãe do goleador do país vizinho, ficou agradada com a abordagem feita pelos responsáveis portistas, que funcionaram como uma espécie de porto de abrigo no apoio a um desamparado Samu, que se sentiu ostracizado por Diego Simeone na capital de Espanha.»
O segredo das negociações
Miguel Ángel Gil Marín, CEO do Atlético de Madrid, «também foi peça-chave na condução das negociações, ao manter o máximo secretismo da mesma, uma forma que serviu de defesa para que os dragões fossem bem-sucedidos, sem que os grandes tubarões se pudessem intrometer, com mais poder económico, nas negociações.»
Vítor Bruno validou o nome do portento futebolista e a história está a encarregar-se de fazer o resto. Samu pegou de estaca, marca golos e promete ser um caso sério em campo e numa futura venda...