O juiz responsável pelo processo da Operação Pretoriano decidiu, esta terça-feira, não ouvir Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, nem as restantes testemunhas previstas na fase de instrução, avança o Correio da Manhã.
Em vez de recolher os depoimentos das testemunhas, o magistrado determinou que a análise ao vídeo anexado ao processo por Fernando Madureira será suficiente. Segundo o relato, Pinto da Costa defendeu em tribunal que «só falaria depois de serem ouvidas as testemunhas e os vídeos que tinha arrolado como prova».
As próximas audições, que incluem Fernando Madureira e Sandra Madureira, estão marcadas para 5 de novembro, terça-feira. No dia seguinte, serão ouvidos os depoimentos dos outros três arguidos, prosseguindo as inquirições.
Depois desta fase, o processo avança para o debate instrutório, onde terá lugar a discussão das provas e serão feitas as alegações das partes envolvidas.
A Operação Pretoriano é um processo judicial que envolve alegadas irregularidades no futebol português, com vários arguidos ligados a clubes e adeptos organizados. O ex-presidente do FC Porto, Pinto da Costa, é uma das figuras centrais neste caso.