Américo, conhecido pelas suas habilidades e recursos ilimitados, foi uma figura histórica no FC Porto, tendo representado o clube durante a maior parte da sua carreira. Ele também teve uma breve passagem pelo Boavista. Como líder carismático e dono da baliza nas décadas de 50 e 60, Américo deixou a sua marca no FC Porto, tendo disputado mais de 270 jogos pelo clube. Além disso, ele também representou a Seleção Nacional em 15 ocasiões, estreando-se em 1964 num jogo contra a Suíça em Zurique e terminando a sua carreira internacional em 1968, em Atenas, frente à Grécia.
Américo foi homenageado pelo seu desempenho no clube azul e branco com o Troféu Pinga em 1965 e o Dragão de Ouro de recordação do ano em 2017. O seu contributo para o futebol português não passou despercebido e ele será recordado como um dos grandes guarda-redes do país.
A sua carreira também cruzou-se com o momento histórico da estreia de Portugal em Mundiais, em 1966, onde ficou atrás de José Pereira e Joaquim Carvalho na hierarquia de opções para a baliza. A seleção alcançou o terceiro lugar na competição, fazendo história e deixando um legado que será sempre lembrado.
A morte de Américo deixa um vazio no futebol português e as suas saudades serão sentidas por familiares, amigos e pelos adeptos do FC Porto. O presidente da FPF, Fernando Gomes, deixou uma palavra de condolências aos familiares, amigos e ao clube: "É com enorme tristeza que registo o desaparecimento de Américo, figura histórica do futebol português e da Seleção Nacional. Aos familiares e amigos e ao FC Porto dirijo uma palavra de sentidas condolências".