Adeptos ainda não superaram saída de lendas
Apesar dos bons resultados do FC Porto na Liga, uma parte significativa dos seus adeptos, cerca de 19,52% (equivalente a 8 mil pessoas no Estádio do Dragão), parece ainda não ter superado a saída de figuras históricas como Jorge Pinto da Costa e Sérgio Conceição. Sempre que algo corre menos bem, estes adeptos assobiam, apupam e insultam a equipa.
Segundo o texto, «o FC Porto parece ser um clube ainda dividido entre o passado de Jorge Pinto da Costa e o presente de André Villas-Boas, entre o passado de Sérgio Conceição e o presente de Vítor Bruno, entre o passado de Vítor Baía e o presente de Jorge Costa». Estes adeptos parecem não ter completado as cinco etapas do luto - negação, raiva, negociação, depressão e aceitação - após a saída destas lendas do clube.
Bons resultados não convencem todos
Apesar dos bons resultados da equipa, que lidera a Liga com 21 pontos em 24 possíveis, «ao mínimo sinal de desconforto durante o jogo, soltam-se os assobios e os apupos». Como refere o texto, «é assim em todos os clubes, é assim no FC Porto, Benfica ou Sporting, por exemplo, mas parte dos adeptos dos dragões (mais precisamente 19,52%) parecem não ter ainda completado o luto de 42 anos».
Ainda assim, o FC Porto tem tido um início de época positivo, conquistando a Supertaça Cândido de Oliveira e somando 21 pontos em 24 possíveis na Liga, com apenas uma derrota, frente ao rival Sporting. Na Liga Europa, a equipa sofreu uma derrota inesperada na Noruega, mas conseguiu uma impressionante reviravolta contra o Manchester United.
Transição difícil para alguns adeptos
O treinador André Villas-Boas e a equipa técnica estão a trabalhar para adaptar o clube às mudanças, mas os adeptos que ainda não superaram a saída de figuras históricas como Pinto da Costa e Conceição parecem estar a ter dificuldade em acompanhar esse processo de transição.
«Significa também que os adeptos do FC Porto (pelo menos os tais 19,52%), habituadíssimos a vencer desde 1982, deveriam entender que não é só a equipa e o treinador que estão a adaptar-se às dores de crescimento. É o clube em si. Calma, pessoal. Neguem, enraiveçam-se, negoceiem, deprimam-se e, por fim, aceitem e juntem-se aos restantes 80,48%», conclui o texto.