Desde 2008 que a Dragon Force marca o desenvolvimento do futebol de formação do FC Porto
Há 16 anos, sob o lema 'Tu tens o poder do Dragão', nasceu o projeto Dragon Force. Mais do que uma escola de futebol, é hoje um elemento definidor de uma formação completa e humana do jovem jogador, orientada por um modelo de qualidade certificada.
«Em 16 anos, 324 alunos passaram para o futebol de formação. Neste momento, 90 fazem parte da formação do FC Porto, uma percentagem 26 por cento», explica Ricardo Frey Ramos, diretor da Dragon Force.
Expansão a nível nacional e internacional
Nesta época 2024/25 a Dragon Force conta com 33 escolas a nível nacional, 19 em parceria com clubes, 13 com colégios e uma com a Universidade da Maia. Está presente em oito distritos: Porto, Braga, Viana, Viseu, Bragança, Aveiro, Lisboa e Setúbal e também na Região Autónoma da Madeira.
«Em 2024/25 perspetivamos ter mais de 5.500 alunos, passando de 24 para 33 escolas. 65 por cento ainda são alunos em formato escola de futebol e 35 por cento participam em campeonatos da AF Porto, num universo de 87 equipas», afirma Ricardo Frey Ramos.
Formação completa e resultados desportivos
Com especialistas em nutrição e psicologia a acompanhar os alunos, as taxas de sucesso também se refletem nos resultados desportivos, embora o foco seja desenvolver as capacidades dos alunos como jogadores e também como cidadãos.
«No ano passado fomos campeões distritais em sub-6, sub-8 e sub-9, e vice-campeões em sub-10, sub-11 e sub13. Nas reuniões que temos com os encarregados de educação, mostrámos que todos os jogadores jogaram o mesmo tempo ao longo da época. É uma formação inovadora, complementar, em que a nutrição e a psicologia estão muito enraizadas», garante Ricardo Frey Ramos.
Futebol feminino e formação de técnicos
A Dragon Force foi também a força motriz para o surgimento de nomes já bem conhecidos pelos portistas nos escalões de formação do FC Porto, como os treinadores Sérgio Ferreira, Miguel Lopes e José Violante.
Com o reforço da aposta no futebol feminino nos dragões, mais raparigas estão inscritas na Dragon Force, que tem trabalho meritório nessa área. Jogadoras como Matilde, Bárbara e Inês Valente começaram na escola.
Experiência internacional
Do Zimbabué a Moçambique, passando por Fortaleza, no Brasil, o modelo de formação inovador «abre porta ao FC Porto» fora de fronteiras e estimula intercâmbios enriquecedores também dentro de casa.
«Realizámos 24 campus no mundo, com mais de 2.500 crianças de diferentes continentes e mesmo a nível de turismo local procuramos estimular a economia. Em outubro, com um parceiro do Reino Unido, vamos procurar ter 400 crianças a jogar, em que organizamos toda a parte desportiva, com camisolas do FC Porto preparadas. Fazem um tour pela cidade, visitam o museu do clube e, havendo possibilidade, assistem a um jogo da equipa principal.»