Vítor Bruno elogia trabalho na pré-época e promete FC Porto «imbuído no espírito de vício pela vitória»

  1. Muito trabalho na pré-época para consolidar e introduzir novas ideias
  2. Objetivo é que a equipa fique «imbuída no espírito de vício pela vitória»
  3. Treinador não pode «ler muito o jogo» por receio que Ruben Amorim esteja a ouvir
  4. Nico González é destacado por «chegar à frente» e «ser um apoio ao ponta de lança»

Vitor Bruno elogia trabalho na pré-época e promete FC Porto «imbuído no espírito de vício pela vitória»

Após a goleada do FC Porto sobre o Al Nassr por 4-0, o treinador interino Vítor Bruno fez declarações à Sport TV 1 onde abordou diversos temas relacionados com a preparação da equipa para a nova temporada.

O técnico portista considerou que a pré-época foi um período de «muito trabalho, de consolidar muito do que vinha de trás e introduzir uma ou outra ideia nova». Admitiu que com a chegada dos internacionais, a equipa terá de se adaptar a «novas formas de estar», mas o objetivo é que «todos fiquem imbuídos no mesmo espírito de vício permanente pela vitória, de nos desafiarmos e de competirmos connosco e com os adversários».

Meio-campo e duplo pivot

Relativamente ao meio-campo, Vítor Bruno assumiu que não pode «ler muito o jogo, porque tenho receio que o Ruben [Amorim] esteja a ouvir». No entanto, destacou a capacidade de Nico González em «chegar à frente» e «ser um apoio ao ponta de lança», afirmando que «fizemos despertar o gatilho que estava ali dentro».

Sobre o duplo pivot, Bruno acredita em «estruturas flexíveis, que não deem ao adversário a total garantia de antecipar o que vão encontrar no FC Porto», com o objetivo de «estrangular o espaço que anda nas costas deles».

Preocupação com a chegada tardia dos internacionais

Questionado sobre a chegada tardia dos internacionais, o treinador admitiu ser uma «preocupação pelo timing em que chegam, mas mais do que isso pelas métricas com que vêm da seleção». Explicou que estes jogadores «vêm com 40 dias de trabalho na seleção e volume de trabalho muito reduzido, mais 15 dias de ausência no trabalho transitório», pelo que terão de «atalhar caminhos para chegarem ao nível dos colegas». Apesar disso, Bruno acredita que estes jogadores «com muita qualidade, que nos conhecem do passado» e que «percebem muito do nosso jogo», pelo que a equipa técnica está a fazer «treinos complementares» para os integrar.

Elogios aos jovens

Sobre os jovens, Vítor Bruno destacou Martim Fernandes, afirmando que «a forma como respondeu no primeiro jogo, em casa, contra o Sporting, é de alguém que já está claramente preparado para o desafio do futebol profissional a este nível de exigência». No entanto, o treinador alertou que «os meninos têm muito talento, o que me preocupa é eles perceberem que o talento pode ajudar a ganhar jogos, mas o trabalho tem de andar de mãos dadas para construírem uma carreira».

Já em relação a Rodrigo Mora, Bruno elogiou o seu «talento» e afirmou que «tem muito para ser, desde que perceba que o futebol é mais do que aquilo que Deus lhe deu, que é um talento enorme». O treinador acredita que «quando ele perceber isso, vai chegar rapidamente a um patamar que desconfio que é alto a nível europeu», mas ressalvou que isso tem de ser alavancado «em ética de trabalho».

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