Ambição de conquistar o primeiro troféu da época
Com a pré-época a aproximar-se, Nuno Santos, jogador do Sporting, já projeta a nova temporada e não esconde a ambição de conquistar o primeiro troféu da época, a Supertaça Cândido de Oliveira, frente ao FC Porto.
«Acredito que sim e espero que sim. Vamos querer ganhar, tal como queríamos ganhar na Taça de Portugal. Será um jogo diferente, numa época diferente, o primeiro jogo a sério e nós vamos dar tudo para tentar vencer o FC Porto», afirmou o extremo em entrevista ao jornal do clube.
«A transferência para o Sporting foi o melhor passo para a minha carreira»
Nuno Santos, de 29 anos, está prestes a iniciar a quinta época ao serviço dos leões e não tem dúvidas de que a transferência para Alvalade, em 2020/21, foi «o melhor passo» para a sua carreira. «Vir para o Sporting, na altura em que vim, foi o melhor passo para a minha carreira e continuo a estar muito feliz por estar aqui, tal como a minha família. Sempre sonhei em ter uma carreira assim, mas tive de correr muito atrás disso porque, apesar do talento, tive algumas lesões e momentos que não foram fáceis. Acreditei que podia chegar ao patamar em que estou hoje e chegar a um clube como o Sporting», confessou.
«Vamos todos ter de ser líderes» após saídas de jogadores experientes
Apesar das saídas de jogadores experientes como Sebastián Coates, Antonio Adán e Luís Neto, Nuno Santos acredita que os leões vão superar as adversidades e dar boa resposta em 2024/25. «Eram jogadores com muita experiência e que passavam muito isso ao grupo, aprendemos muito com eles, mas penso que a experiência também vem da vontade de querermos vencer e da irreverência. Sem eles, vamos todos ter de ser líderes e vamos dar a volta por cima. Temos de saber lidar com isso, o futebol é mesmo assim», disse.
«Quero dar o meu máximo na Liga dos Campeões»
O extremo leonino destacou ainda o regresso à Liga dos Campeões, afirmando que «é um palco onde todos os jogadores gostam de jogar e onde estão as melhores equipas do Mundo. Vamos dar o nosso máximo para fazermos uma boa prova», e não se precipitou a falar de objetivos: «Jogo a jogo, como tem vindo a ser, mas no Sporting queremos sempre vencer e ganhar títulos.»
Nuno Santos, que foi finalista do Prémio Puskás em 2023, comentou também a alcunha com que é tratado por Rúben Amorim: «Chamava-me cavalinho a mim e ao Matheus Nunes, mas, como o Matheus saiu, essa alcunha ficou só para mim. Confesso que até gosto dela e gosto que ele me chame assim.»
Quanto ao título de campeão nacional conquistado na última época, o jogador lembrou as dificuldades: «Foi um campeonato muito difícil, com jogos muito intensos e na reta final, acreditando no título, já estávamos ansiosos para que chegasse ao fim para vivermos tudo aquilo que vivemos.» E destacou o «bom ambiente» que existe no grupo como a «chave em qualquer grupo», explicando que «trabalha-se de forma mais tranquila durante a semana e nos jogos também acaba tudo por acontecer mais naturalmente».
Nuno Santos, que realizou a época mais bem sucedida em termos de números em 2023/24, com 16 assistências e seis golos em 50 jogos, confessou ainda que se sente «mais completo» a atuar na lateral esquerda, integrado no sistema base de Rúben Amorim. «Lateral? Quando era mais novo não queria, mas, na realidade, eu sou mais um lateral subido, como diz o mister. Muitas vezes também tenho de jogar a lateral baixo, mas já me vou habituando a essa posição e gosto. No sistema em que jogamos, sinto-me bem, gosto de jogar aí e esta posição fez de mim um jogador mais completo», considerou.