O FC Porto juntou-se ao Bayern de Munique no projeto europeu GEMINI, que visa melhorar a gestão dos jogos e atingir a neutralidade carbónica no Estádio do Dragão e na Allianz Arena. João Borges, diretor executivo para a área operacional do clube portista, comentou esta terça-feira a adesão dos dragões à iniciativa.
Projeto inovador com foco na sustentabilidade
«Para o FC Porto, poder participar neste projeto é entusiasmante. É um projeto inovador, que conta com 43 parceiros europeus, entre os quais o Bayern, e há dois 'case studies', o Estádio do Dragão e a Allianz Arena, que vão permitir analisar questões de mobilidade e o impacto ambiental dos hábitos de transporte dos adeptos em dia de jogo», referiu João Borges ao Porto Canal.
O dirigente portista sublinhou que «procuramos encontrar soluções para mitigar esses constrangimentos e poder fazer parte de um projeto europeu, em parceria com um clube histórico como o Bayern, é muito entusiasmante».
Partilha de experiências e implementação de soluções
«O Bayern tem uma realidade em termos de infraestruturas e de localização distinta do Estádio do Dragão, mas partilhamos os mesmos constrangimentos em termos de utilização do estádio. Procurámos partilhar experiências e analisar as conclusões que retirámos para, em conjunto, podermos implementar soluções que permitam uma experiência mais entusiasmante em dia de jogo, reduzindo os constrangimentos em dia de jogo como são as questões de impacto ambiental e o trânsito», explicou João Borges.
«Queremos mitigá-las em conjunto com o nosso parceiro, tentando encontrar soluções que nos permitam melhorar as infraestruturas e queremos servir de exemplo para outras cidades europeias», acrescentou.
«Fazer parte deste projeto sempre foi a decisão certa, queremos contribuir com o estádio, com a nossa experiência e encontrar soluções para a nossa cidade. Somos o 'player' mais importante do Porto em termos de infraestruturas e queremos encontrar soluções que nos permitam contribuir para a cidade, para a Europa e para outros cenários que possam existir nesta realidade desportiva em vivência com a cidade», concluiu João Borges.