Num artigo de opinião publicado no Jornal Sporting, Tito Arantes Fontes, antigo presidente do Grupo Stromp, criticou duramente a atuação do árbitro Fábio Veríssimo na final da Taça de Portugal entre Sporting e FC Porto.
Arantes Fontes não poupou nas críticas ao trabalho de Veríssimo, afirmando que o árbitro «conseguiu a proeza de assinalar dois penáltis contra o Sporting, só tendo subsistido um no 'exame' do VAR. Contudo, em lances na área do FC Porto, Fábio (e o VAR) não viu mesmo nada... sucederam-se vários, nos últimos dez minutos do prolongamento foi então um 'regabofe'.»
O 'Episódio Palhinha'
O crítico recordou também o «Episódio Palhinha» de há uns anos, em que Fábio Veríssimo «fez asneira em campo» e «lá teve de envergonhadamente 'dar o dito por não dito' e ver esse episódio resolver-se favoravelmente ao Sporting, graças ao engenho e saber do seu corpo de advogados.»
Arantes Fontes afirmou ainda que, no final do prolongamento, Veríssimo não assinalou dois lances claros a favor do Sporting, nomeadamente «aos 110m, [quando] foi a mão evidente de Otávio, que vai claramente à procura da bola (e não – como andaram para aí a escrever uns ditos 'especialistas' − o braço não está encostado ao corpo, em posição natural... muito pelo contrário)! E, pouco depois, aos 117 minutos, foi o monumental e evidente empurrão com duas mãos ao Diomande no lado esquerdo da grande área! Fábio nada assinalou!»
Pedido de retiro para Peniche
O crítico concluiu as suas críticas afirmando: «Fábio, faz-nos um favor, volta, mas é, para Peniche (terra onde passei as melhores férias da minha vida na Praia do Baleal!) ... e vê se não sais mesmo de lá!»