Paulo Futre, antigo jogador e ídolo do FC Porto, já reagiu à eleição de André Villas-Boas como novo presidente do clube, após 42 anos de liderança de Jorge Nuno Pinto da Costa. Através das redes sociais, Futre expressou a sua tristeza pela saída de Pinto da Costa, a quem diz dever "tudo" na sua carreira, mas garantiu o seu apoio ao novo líder máximo dos dragões.
Gratidão a Pinto da Costa
Queridos Portistas, ontem escolheram livremente um novo rumo. Respeito a vossa decisão. Compreenderão que hoje esteja triste. Jorge Nuno Pinto da Costa foi quem apostou num miúdo que iria ser emprestado à Académica de Coimbra e que, três anos depois, estava a conquistar a Europa. Devo-lhe tudo. As palavras para transmitir a eterna gratidão que sinto por ele provavelmente não foram as melhores. Já sabem que sempre falei melhor no campo. Podem perguntar aos alemães em Viena, referiu o antigo internacional português, campeão europeu em 1987 de dragão ao peito.
Apoio a Villas-Boas
Começa um novo capítulo com André Vilas-Boas. Gostaria que ele tivesse esperado pela retirada de Pinto da Costa para se candidatar e evitar o conflito destas eleições. Nunca tive dúvida de que era um grande candidato, e também não tenho dúvidas de que será um grande presidente. É o novo capitão de todos os Portistas e contará com o meu apoio, como não poderia deixar de ser, acrescentou Futre.
O antigo jogador terminou a sua mensagem com uma homenagem a Pinto da Costa, a quem diz dever "tudo": Termino estas linhas mandando um forte abraço à pessoa que mudou a minha vida. Quem sabe o que teria sido de mim se você não tivesse cruzado no meu caminho. O mais provável é que hoje seria o melhor bate-chapas de Montijo. Jamais teria desfrutado a grande carreira que tive, nem teria ganho a Taça dos Campeões Europeus, finalista da Bola d'Ouro, liderado a Seleção Portuguesa como capitão, sido um grande ídolo no país vizinho, nem teria conhecido a mãe dos meus filhos na Cidade Invicta.