O candidato à presidência do FC Porto, André Villas-Boas, abordou a situação laboral do treinador Sérgio Conceição, prometendo sentar-se à mesa com ele caso vença as eleições. Villas-Boas destacou a importância de discutir a continuidade e preocupações futuras com o treinador, que termina contrato em breve. Em relação à não renovação do contrato de Conceição, o ex-treinador expressou a sua opinião: «Fiz questão de alertar para este cenário há um ano. Parecia-me estranho que um treinador tricampeão nacional, após a eliminação com o Inter daquela forma, não tivesse renovado contrato. Eu fui treinador, não me pareceu justo.» Villas-Boas também enfatizou a importância da Direção do clube em apoiar o treinador nos momentos certos, afirmando que a ligação emocional entre a Direção e o treinador é fundamental.
Visão sobre a Academia de Lisboa
Além disso, Villas-Boas revelou planos para a criação de uma Academia em Lisboa, afirmando que o FC Porto não deve viver apenas na região Norte. O candidato destacou a sua visão diferente da candidatura de Pinto da Costa em relação à academia e anunciou a apresentação do projeto para o dia 2 de abril na capital portuguesa. «Temos uma visão de academia diferente da candidatura de Pinto da Costa. Estamos em total desacordo. O FC Porto não deve viver só na região Norte. Iremos prosseguir com a apresentação desse conceito e olhar para todos os contratos vinculativos que se façam atualmente», afirmou Villas-Boas.
Apelo ao Voto nas Eleições
O candidato também fez um apelo ao voto nas eleições de abril, destacando a importância do envolvimento dos adeptos. «Faço um apelo ao voto a 27 de abril. Sei que é uma data difícil para muita gente, porque aproveitou a marcação de férias para a ponte de 26 de abril e os dias que antecedem o 1 de maio. Há um FC Porto-Sporting no dia 28, de extrema importância e esperamos que o seja para podermos lutar pelo título. No dia anterior, serão, sem dúvida, as eleições mais votadas do FC Porto. Se não podem exercer o direito de voto, convençam alguém que possa votar e estivesse indeciso. Exerçam em direito de liberdade e pelo que acreditam», concluiu Villas-Boas.