Durante um evento de campanha na Casa do FC Porto de Argoncilhe, André Villas-Boas, candidato à presidência do clube nas eleições de 27 de abril, respondeu a perguntas dos sócios portistas presentes. Um membro de claque, líder de núcleo, expressou preocupação sobre o apoio das claques e alegações de acesso indevido a bilhetes. Villas-Boas abordou a questão, afirmando: «Se eu estiver a dizer algo errado, interrompe-me.» Ele reconheceu as preocupações dos sócios em relação aos privilégios das claques e a falta de benefícios para os restantes associados.
Villas-Boas afirmou: «Respeito em absoluto o movimento das claques, o movimento ultra, de ir cantar para o estádio.» Ele expressou a vontade de dialogar com os líderes das claques para compreender suas frustrações, mas também destacou a importância de manter um equilíbrio razoável: «Quando passa o limite do razoável vou ter de cortar.»
Sobre a transparência nas eleições e a relação com os grupos organizados de adeptos, Villas-Boas declarou: «Não quero acabar com os grupos organizados de adeptos.» Ele mencionou a inclusão de uma análise forense em seu programa para investigar a distribuição de bilhetes e possíveis irregularidades financeiras.
Além disso, Villas-Boas abordou questões pessoais, refutando alegações sobre ser filho bastardo e destacando a importância da comunicação e transparência no processo eleitoral do clube.