O ex-treinador e candidato às eleições do FC Porto, André Villas-Boas, fez duras críticas às ligações do clube a João Rafael Koehler e à Quadrantis, sugerindo que a candidatura de Pinto da Costa está ligada a um fundo que poderá comprometer o futuro financeiro da equipa. Villas-Boas expressou preocupação com o rumo que o clube poderá tomar, caso a outra candidatura vença as eleições de abril, afirmando que «Em 2028 vejo coisas muito difíceis. O FC Porto está em situação limite e num momento premente de mudança.» O candidato destacou a importância de tomar decisões estratégicas no presente para garantir a sustentabilidade do clube no futuro.
Ao ser questionado sobre uma possível recandidatura em 2028, Villas-Boas afirmou que seria tarde para a recuperação financeira do FC Porto, alertando para as consequências de um possível domínio de interesses externos: «É um FC Porto ligado a um fundo. O presidente não é eterno e esta vida ligada ao FC Porto causa desgaste... é possível que numa sucessão direta em 2032 haja novo presidente escolhido entre vice-presidentes que lá estão. É difícil que em 2028 veja um FC Porto dos sócios, mas sim um FC Porto de mentiras, de antecipação de receitas, de interesses alheios, um FC Porto refém.»
Villas-Boas alerta para futuro incerto do FC Porto
Villas-Boas também abordou a falta de respostas por parte da administração do clube em relação a questões levantadas pela sua candidatura, indicando que enviou uma carta com perguntas específicas e aguarda por esclarecimentos. O candidato demonstrou determinação em obter respostas: «Se não for respondido, irei juntar conjunto de acionistas com conhecimento da CMVM pelos diretos que assistem aos acionistas.»