Nuno Lobo Expressa Preocupações e Ambições na Campanha Eleitoral do FC Porto

  1. André Villas-Boas ainda não esclareceu sua visão sobre propriedade da SAD
  2. Passivo do clube era de 200 milhões de euros em 2012
  3. Nuno Lobo critica falta de concretização de projetos na candidatura de Pinto da Costa
  4. Ambição de atingir 150 mil sócios sob sua presidência
  5. Críticas à ausência de investimento no futsal
  6. Ênfase na sinergia entre clube e cidade para o futuro do FC Porto

Em campanha na Casa do FC Porto da Afurada, em Vila Nova de Gaia, Nuno Lobo, candidato à presidência do FC Porto, levantou questões importantes em relação aos seus concorrentes e à gestão do clube.

Em relação a André Villas-Boas, Lobo expressou a necessidade de clarificação sobre a visão do antigo treinador para a propriedade da SAD, afirmando: O candidato André Villas-Boas ainda não esclareceu a sua visão sobre se o clube deverá continuar ou não a ter a maioria do capital social da SAD. Lobo também abordou a vertente financeira, mencionando: O passivo assusta-me, mas em 2012 já era de 200 e tal milhões de euros.

Candidatura de Pinto da Costa

Quanto à candidatura de Pinto da Costa, Nuno Lobo fez críticas indiretas, lamentando a falta de concretização de projetos como a academia e a piscina olímpica: Estou à espera da academia há muitos anos, tal como da prometida piscina olímpica. (...) O Benfica abriu primeiro uma loja no Porto do que o FC Porto em Lisboa. Lobo também destacou a importância de garantir contratos, referindo: O contrato de Rodrigo Mora [pérola da formação portista] não está acautelado.

Visão e Ambições

Nuno Lobo demonstrou ambição ao afirmar que, sob a sua presidência, o FC Porto deverá atingir os 150 mil sócios. Além disso, criticou a falta de investimento no futsal, mencionando: Não entendo porque ainda não temos futsal. Já em 2020 arranjava o Israel para treinador e um orçamento de 1,5 milhões de euros, tanto quanto custou o Samuel Portugal para não calçar, para o FC Porto ter uma equipa a competir. O candidato também abordou a necessidade de sinergia entre o clube e a cidade, questionando a visibilidade do FC Porto em locais estratégicos. Nuno Lobo enfatizou a importância de acautelar o futuro do clube, especialmente em termos de formação e gestão financeira.