O candidato à presidência do FC Porto, André Villas-Boas, fez declarações incisivas durante a sua visita à Casa do FC Porto de Lausana, na Suíça. O antigo treinador alertou para a preocupante situação financeira do clube, evidenciando um aumento significativo no passivo nos últimos 12 anos. Villas-Boas salientou que, nesse período, o FC Porto acumulou um passivo adicional de 250 milhões de euros, enquanto realizava vendas de jogadores com margens de lucro reduzidas.
< h2 >Preocupações Financeiras do Clube< /h2 >
< p >"Há muito dispêndio de dinheiro relacionado com comissões, intermediações, pagamentos a clubes terceiros, pagamentos a clubes formadores, e a realidade é que o FC Porto nos anos em que vendeu mais não conseguiu criar riqueza", afirmou «Villas-Boas» perante uma plateia de 140 adeptos do clube residentes na Suíça.< /p >
< p >O candidato expressou ainda preocupação com a concentração dos associados do clube em apenas três distritos, deixando o sul e o centro do país praticamente desprovidos de presença portista. Villas-Boas lamentou a falta de crescimento internacional do clube, atribuindo essa situação a uma direção que, segundo ele, se acomodou nos últimos 20 anos e transformou o FC Porto num clube bairrista.< /p >
< h2 >Necessidade de Mudança e Nova Liderança< /h2 >
< p >"Nestes últimos 20 anos, onde podíamos ter crescido abruptamente por esse mundo fora - somos uma marca forte, temos valores únicos, temos cultura Porto, de paixão, de desejo, de dedicação - acabámos por nos tornar infelizmente num clube fechado, bairrista", declarou «Villas-Boas». O candidato enfatizou a importância de um "novo acordar", acompanhar as exigências atuais do futebol e evitar ficar para trás.< /p >
< p >Em relação à gestão atual, Villas-Boas destacou a importância de uma mudança de paradigma e uma nova liderança que possa impulsionar o clube para um futuro mais próspero e globalizado. Reconhecendo o legado de Jorge Nuno Pinto da Costa, afirmou que este será para sempre \