O confronto recente entre Benfica e FC Porto, que culminou na conquista do primeiro troféu da época pelos encarnados, foi marcado por um desempenho notável da equipa lisboeta e uma atuação polémica por parte do FC Porto. Durante a primeira meia hora, o FC Porto demonstrou superioridade, no entanto, após este período inicial, a equipa benfiquista reverteu o panorama do jogo, demonstrando um futebol arrojado e eficaz.
O jogo começou com surpresas nas formações iniciais. Schmidt optou por não utilizar um avançado puro, colocando Rafa numa posição mais próxima ao 9, e também incluiu João Neves no meio campo. Conceição, por sua vez, surpreendeu ao atribuir a posição que normalmente seria de Toni Martínez a Namaso.
Inicialmente, os dragões assumiram o controle do jogo, dominando a primeira meia hora. Contudo, o cenário mudou drasticamente quando o Benfica começou a impor a sua postura, culminando numa supremacia que se manteve até o final da partida. O golaço de Di María, após erro de Pepê e Diogo Costa, significou o começo do fim para os dragões. O 2-0 marcou pela atuação conjunta de Rafa e Musa, consolidando a vitória para o Benfica.
A atuação do árbitro Luís Godinho, que teve a audácia de enfrentar o técnico do FC Porto após sua recusa em deixar o campo, é digna de nota. No entanto, sua postura inicial excessivamente rígida na amostragem de cartões amarelos tornou-se insustentável ao longo do jogo.
O confronto foi encerrado por uma cena de tensão envolvendo Sérgio Conceição, que se recusou a abandonar o campo após receber o cartão vermelho. Eventualmente, ele acatou a decisão e deixou o campo, mas não sem alguma resistência.
Este clássico veio confirmar o poderio do Benfica e a necessidade de reposicionamento do FC Porto. O desempenho do Benfica é digno de elogio, enquanto que o FC Porto precisa rever suas estratégias para os próximos jogos.