No primeiro desafio da temporada, era perceptível a tensão no ar. O FC Porto iniciou o confronto dominando o terreno mas, contrariando as expectativas, o Benfica revirou a situação no início da segunda parte. Com golos espetaculares de Di María e Petar Musa, as águias subjugaram o dragão e arrebataram a Supertaça Cândido de Oliveira.
O jogo não foi, no entanto, uma mera troca de golos. O árbitro Luís Godinho teve um papel decisivo em partes críticas do jogo, emitindo um recorde de 12 cartões amarelos e um vermelho. O Benfica mostrou a sua forma superior, capitalizando com sucesso os erros defensivos dos dragões. No primeiro golo, Diogo Costa foi surpreendido; no segundo, Pepe e Marcano foram batidos, respectivamente, por Rafa Silva e pelo avançado croata.
A situação tornou-se ainda mais tensa quando o árbitro teve que recorrer ao VAR. Isto resultou numa expulsão a Pepe por uma alegada agressão a Jurásek e num golo anulado a Galeno. Em meio à controvérsia, Sérgio Conceição foi também expulso, mas relutantemente abandonou o campo depois de uma discussão com o árbitro.
Em contrapartida, este triunfo representa mais um troféu para o treinador do Benfica, Roger Schmidt, que conduziu o clube à vitória no campeonato nacional na temporada passada.