André Villas-Boas foi questionado sobre como interpretou o gesto entre os dois portistas e destacou a amizade natural que os une. Em relação à presença de funcionários do clube no evento, o antigo treinador referiu que alguns terão estado presentes por receio de represálias.
"Aquele abraço entendi-o como um abraço de dois amigos, fraterno e não vinculativo, se é que posso dizer assim", afirmou Villas-Boas. "Todos os funcionários associados do FC Porto devem expressar-se livremente no apoio das candidaturas. Sei de muitos funcionários do FC Porto que não quiseram marcar presença no lançamento da candidatura de Pinto da Costa e sei de muitos funcionários que se sentiram na obrigação de ir, com medo de algumas represálias e de manutenção do posto de trabalho. Eu não tenho problemas nenhuns..."
Villas-Boas também mencionou a importância de convencer os associados fiéis a Pinto da Costa a votar na próxima eleição para presidente do clube. "Todo o eleitorado faz a diferença no dia das eleições. Olhando para a nossa candidatura, para a massa silenciosa que se mexe, é importante materializar o voto. Gostava muito que o número de votantes ultrapassasse o recorde de 16 ou 18 mil associados nas eleições de 1988", afirmou o antigo treinador.