Operação Pretoriano: Arguidos admitem agressões, mas negam premeditação

  1. Arguidos confirmam participação nas agressões na Assembleia Geral do FC Porto
  2. Negam existência de um plano para calar a oposição
  3. Investigações visam esclarecer se houve premeditação dos atos de violência
  4. Vítor Catão e Fernando Madureira são figuras conhecidas no universo do futebol português

De acordo com informações do Jornal de Notícias deste sábado, Vítor Catão e Fernando Madureira, arguidos na Operação Pretoriano, confirmaram perante o juiz de instrução criminal que estiveram envolvidos nas agressões que ocorreram na Assembleia Geral do FC Porto no dia 13 de novembro. No entanto, ambos negaram categoricamente a existência de um plano para calar a oposição. Os interrogatórios continuam durante este sábado, com as audições dos restantes arguidos.

A Operação Pretoriano investiga um alegado esquema de corrupção e violência protagonizado por membros dos Super Dragões, a claque do FC Porto. Segundo as autoridades, o objetivo seria garantir o controlo da Assembleia Geral do clube.

As declarações dos arguidos contradizem as suspeitas levantadas no processo, que apontam para a premeditação dos atos de violência. No entanto, só o desenrolar das investigações irá determinar a veracidade dos factos.

Vítor Catão, conhecido como 'Catão da Cerveja', e Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, são figuras conhecidas no universo do futebol português e têm um histórico de envolvimento em polémicas.

Este caso tem gerado grande interesse e preocupação entre os adeptos do FC Porto e a comunidade desportiva em geral. Espera-se que as investigações sejam conduzidas de forma rigorosa e transparente, com vista a esclarecer todos os detalhes e responsabilidades relacionados com os incidentes ocorridos na Assembleia Geral do clube.