A advogada de Fernando Saul, Cristiana Carvalho, afirmou que o seu cliente não cometeu quaisquer crimes durante a última Assembleia Geral extraordinária do FC Porto, onde ocorreram incidentes. Segundo a advogada, Saul não estava no local onde teriam ocorrido as agressões e, por isso, não pode confirmá-las. Após o interrogatório, Carvalho declarou que 'ficou tudo completamente esclarecido' e mostrou surpresa pela detenção de Saul no âmbito da Operação Pretoriano.
Quanto à possibilidade de Saul ficar sujeito a prisão preventiva, a advogada considerou que seria desproporcionado e defendeu que a medida adequada seria a aplicação do 'termo de identidade e residência'. O interrogatório de Saul foi o quinto a ser realizado no âmbito desta operação, que investiga os incidentes ocorridos na Assembleia Geral do clube.
A Operação Pretoriano resultou na detenção de 12 pessoas, incluindo funcionários do FC Porto e o líder da claque Super Dragões, Fernando Madureira. Segundo o Ministério Público, a claque pretendia criar um clima de intimidação na Assembleia Geral para aprovar uma revisão estatutária favorável à direção do clube. Os crimes investigados incluem ofensa à integridade física, coação, instigação pública a um crime e atentado à liberdade de informação.