Henrique Ramos, sócio do FC Porto, nega qualquer responsabilidade na ação policial e judicial que levou à detenção de várias pessoas ligadas ao clube. Em entrevista ao jornal O JOGO, Ramos afirma que não apresentou queixa à polícia sobre o caso e que apenas prestou declarações quando foi chamado à justiça. Ele também revela ter pedido ao clube uma tomada de posição mais severa sobre o que aconteceu na Assembleia-Geral do dia 13 de novembro.
No entanto, Ramos critica a atuação da justiça portuguesa e a falta de confiança em seu poder. Ele também aponta para o papel de Fernando Madureira, líder da claque do FC Porto, na cooperação com as autoridades. Ramos destaca que Madureira tem cooperado com a polícia em diversos casos ao longo dos anos e que é respeitado por todos.
Ramos afirma: 'Vivo o clube há mais de 20 anos e houve acontecimentos anormais que foram sempre investigados com uma conclusão já pré-definida, a do esquecimento. Da mesma forma que o Fernando Madureira cooperou com a polícia para sanar possíveis episódios a roçar o crime, a polícia também sabe que contou com ele para resolver rapidamente milhares de problemas. O líder só é líder porque o respeitam e todos que lidam com ele sabem que é um educador momentâneo'.
Por fim, Henrique Ramos apela à união no clube e pede que a situação se resolva rapidamente. Ele destaca a importância de apoiar a equipa no próximo jogo contra o Rio Ave e pede que todos saibam respeitar a claque do FC Porto.