Após os incidentes violentos que ocorreram na Assembleia-Geral extraordinária do FC Porto, o clube tomou medidas disciplinares contra os envolvidos. De acordo com o presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar, Jorge Guimarães, três processos disciplinares foram instaurados e estão atualmente em curso.
A sessão magna, que visava a revisão estatutária do clube, teve que ser transferida para o pavilhão Dragão Arena devido à grande afluência de sócios. No entanto, pouco tempo após o início da reunião, ocorreram desacatos nas bancadas, levando várias pessoas a deixarem o recinto.
Jorge Guimarães afirmou que não houve queixas formais ou entradas em hospitais relacionadas com os incidentes. No entanto, o clube decidiu agir e identificar os responsáveis por meio de um inquérito rigoroso.
O presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar explicou: 'Já visualizámos as câmaras de vigilância e o suporte de vídeo do pavilhão. Há vários vídeos que circularam nas redes sociais e a imprensa também publicou alguns deles. Foi com base nestas provas que instaurámos os processos disciplinares'.
Os três associados visados receberam as respectivas notas de culpa e terão a oportunidade de se defender em audiência prévia. As consequências podem variar desde uma advertência até a expulsão de sócio, de acordo com os estatutos do clube.
No entanto, Jorge Guimarães ressalta que cabe à direção do clube decidir sobre as medidas a serem tomadas: 'A primeira entidade à qual transmitirei isso é a própria direção. Agora, não posso estar a transmitir por antecipação situações que nem a direção conhece muito bem neste momento'.